Candidato a governador do estado do Rio Grande do Sul Onyx Lorenzoni, do Partido Liberal (PL), foi o palestrante da Reunião Almoço (RA) promovida pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) nesta quinta-feira (20). Durante o encontro com os empresários caxienses, Lorenzoni falou sobre a importância do enxugamento da máquina pública, dos investimentos em infraestrutura, redução de impostos, e investimento na educação, com escolas de turno integral e de qualificação profissional.
Redução de secretarias
Sobre a disputa no Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni declarou que a partir de 1º de janeiro a Casa Civil do governo do estado como é conhecida nos últimos 40 anos não existirá mais, e que vai governador com no máximo 15 secretarias.
“Vamos criar uma Secretaria de Governo que vai cuidar da política, da relação com o Parlamento gaúcho e com os municípios. Vamos reduzir das 26 secretarias que têm hoje para algo em torno de 15 pastas, não mais do que isso. Vamos fazer o mesmo dever de casa que fizemos no governo federal e que serviu de exemplo para Porto Alegre, que é reduzir gastos na atividade-meio para poder aplicar na ponta”, disse.
“Revogaço” e geração de empregos
O candidato do PL, ao avaliar a conjuntura política nacional, afirmou que o País passa por grandes avanços e retomada da confiança. Mencionou os esquemas de corrupção nos governos anteriores e relatou algumas das realizações do atual governo federal, destacando o “revogaço” e a geração de empregos.
“Sabíamos que o Brasil, em 2015 e 2016, destruiu em dois anos 2,8 milhões de empregos. Isto não é pouco, porque havia um vírus chamado Arno Augustin, lamentavelmente um conterrâneo nosso. Naquele momento estivemos muito perto para pular no abismo das Venezuela, Argentina, Colômbia, Nicarágua e Bolívia. E temos de ter isso em mente na decisão que vamos tomar daqui a 10 dias”, comentou Onyx.
Desafios de enfrentar as fake news
Ainda sobre os feitos do atual governo federal, Onyx disse que foi preciso enfrentar três guerras no Brasil: a pandemia, o conflito Ucrânia x Rússia e a guerra da imprensa.
“Não há nenhum presidente no mundo Ocidental tão atacado, tão vilipendiado, tão agredido, tão desprestigiado, tratado à base de fake news, mentiras e distorções como o presidente Jair Bolsonaro. Não há paralelo na história mundial”, criticou.
Onyx Lorenzoni afirmou ainda que o governo de Bolsonaro conseguiu produzir resultados positivos, como o menor nível de desemprego da última década, gasolina mais barata que a média mundial, a quarta menor inflação do G20 em 2022 e a maior geração de emprego líquido em três anos e meio do que os últimos 20 anos da história brasileira.
“O Brasil nesse ano vai superar os dois milhões de empregos gerados em setembro”, projetou Lorenzoni.
Pandemia: críticas ao Governo Leite
O candidato também discorreu sobre os desafios da pandemia e das medidas tomadas para enfrentar a Covid-19, citando o Auxílio Emergencial, instalação de novas UTIs, compra de vacinas, dinheiro para estruturar a saúde em estados e municípios e programas de preservação de empresas e empregos. E voltou a criticar as medidas restritivas impostas pelo governo do RS, liderados por Eduardo Leite.
“O fecha-tudo não resolveu nada”, opinou Onyx.
CIC entrega reivindicações de infraestrutura
Ao abrir o evento, o presidente da entidade, Celestino Oscar Loro, relembrou os princípios defendidos pela classe empresarial para a gestão do estado, defendidos diante de todos os candidatos a cargos públicos que estiveram na Casa durante a campanha eleitoral: ética e transparência na administração pública, democracia, liberdade econômica, redução do tamanho do estado, redução da dívida pública, reformas estruturantes, crescimento econômico e qualificação do cidadão por meio da educação.
Exatamente como fez na RA com o candidato Eduardo Leite, em 11 de outubro, o presidente da CIC novamente falou sobre a relevância de Caxias do Sul no contexto estadual, sugerindo que a cidade tenha espaço na composição do primeiro escalão do próximo governo.
Confira a coletiva com o candidato: