Visando evitar acidentes e garantir mais segurança aos motoristas, a concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) está realizando obras de drenagem, de roçada e limpeza nos 271,5 km de rodovias nas regiões do Vale do Caí e da Serra Gaúcha. O trabalho contínuo iniciou junto à administração da rodovia.
O acúmulo de água da pista, que pode provocar diversas ocorrências de trânsito, o mato e o descarte irregular de lixo às margens das estradas causam riscos à população. De acordo com dados da concessionária, nos primeiros dois meses deste ano foram mais de 180 km de extensão de coleta de lixo e roçada. Também são contabilizados 142 trabalhos de limpeza de drenagem profunda e de quase 7 km de drenagem superficial
O gerente de Manutenção da CSG, o engenheiro civil Sandro De La Torre, destaca que ambos os tipos de drenagem são fundamentais para evitar acidentes que envolvem aquaplanagem, colisão traseira, entre outros. Ele explica que a drenagem profunda é eficaz no gerenciamento de grandes volumes de água em áreas urbanas e densamente povoadas, enquanto a drenagem superficial é mais adequada para regiões rurais ou suburbanas, com menor densidade populacional e topografia mais favorável.
“As obras de limpeza e drenagem precisam ser constantes para dar segurança aos clientes. Somente neste ano já implantamos 757 metros de elementos drenantes, como túneis, galerias e poços. Também reconstruímos 335 metros de drenagem superficial. Em períodos de muita chuva essas intervenções ajudam a melhorar as condições de trafegabilidade em trechos onde pode ter acúmulo de água”, aponta.
Roçada e retirada de lixo
Assim como a drenagem, os serviços de roçada e de limpeza são fundamentais para evitar acidentes. Em 2023, foram recolhidas 143 toneladas de resíduos das margens das rodovias. O gerente de Manutenção da CSG explica que roçada regular das margens das estradas não é apenas uma questão estética, mas uma medida essencial para garantir a visibilidade adequada dos motoristas. “A vegetação alta e densa ao longo das rodovias pode obstruir placas de sinalização, reduzir a visibilidade de curvas e interseções e até mesmo esconder obstáculos inesperados, representando um sério risco de acidentes”, alerta De La Torre.
Além da segurança viária, segundo o engenheiro, a limpeza da faixa de domínio também desempenha um papel fundamental na conservação ambiental e também na prevenção da dengue, já que elimina o acúmulo de água parada. Ele acrescenta que a vegetação descontrolada nas margens das estradas pode abrigar pragas, favorecer a proliferação de animais silvestres perigosos e contribuir para incêndios florestais, especialmente em períodos de seca.
Com assessoria de Imprensa