Bento Gonçalves

Obra do bloco cirúrgico do Complexo Hospitalar em Bento Gonçalves é retomada

Torre do elevador da UPA segue embargada

Imagem: Leouve
Imagem: Leouve

O embargo das obras do bloco cirúrgico do Complexo Hospitalar e da torre do elevador da UPA 24h de Bento Gonçalves surpreenderam a população nos últimos dias. Após o Ministério do Trabalho fiscalizar o local e encontrar diversas irregularidades, a empresa responsável precisou resolver os problemas. Nesta sexta-feira (23), foi confirmado que os trabalhos do bloco podem ser retomados após liberação da fiscalização.

De acordo com o gerente regional do Ministério do Trabalho, Vanius Corte, a obra do bloco cirúrgico já está liberada, porém “obra da torre do elevador da UPA continua embargada“. O poder público municipal, através da assessoria de imprensa afirmou que “a empresa Construvia, responsável pela obra, realizou as adequações solicitadas no ambiente de trabalho, após fiscalização, visando a segurança dos funcionários”. 

A companhia deverá realizar adequações na obra que segue embargada e, assim, após autorização do Ministério do Trabalho, poderá retomar a construção.

Obras foram embargadas após fiscalização motivada por briga de funcionários

O Ministério do Trabalho embargou a obra do Complexo Hospitalar de Bento Gonçalves. Tudo começou quando funcionários da obra teriam agredido um engenheiro da empresa responsável por cobrança em relação a salários que estariam atrasados. Agentes do Ministério foram até o endereço no dia 18 de agosto para averiguar tal situação e encontraram diversas irregularidades na construção. Diante deste cenário, a obra foi embargada.

Ao averiguar o que teria causado a desavença entre os trabalhadores, o Ministério do Trabalho encontrou uma situação ainda pior. A obra de construção do bloco cirúrgico e do poço de elevador apresenta irregularidades, bem como a forma como a empresa tem atuado. Conforme o gerente regional do Ministério do Trabalho, Vanius Corte, “foram constatadas diversas irregularidades no canteiro de obras, desde a falta de registro de empregados até o descumprimento de normas de segurança, com a ausência de proteções, problemas na rede elétrica e outros. Por conta disso a obra foi embargada” revelou ao Portal Leouve.