Diante da prateleira do supermercado ou da adega de vinhos, nos deparamos com centenas de rótulos e informações.
Mas o que é mais importante ler, para não comprar algo tão errado?
Muito bem, primeiro é importante lembrar que alguns rótulos são mais completos e outros carecem de informações. Também há produtores que preferem colocar mais informações no contra rótulo. E por isso os principais pontos são:
Ler se é vinho seco ou suave, este é um grande erro que o consumidor comete facilmente. Geralmente aparece assim: Vinho Fino Tinto Seco ou Vinho Fino Tinto Suave.
Ler se é Fino ou de Mesa: no caso vinho fino significa que foi elaborado com as famosas uvas europeias, exemplo: Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Chardonnay, Riesling e etc. Se for vinho de mesa, é aquele vinho chamado no Brasil, de vinho comum ou o famoso vinho de garrafão que também pode ser engarrafado em garrafas de 750ml.
Observar o teor alcoólico: muitas pessoas não dão importância e jamais olham quanto de álcool tem o vinho. Porém é importante, pois algumas pessoas não sabem, mas o vinho muito alcoólico desagrada seu paladar se tornando agressivo, (neste caso acima de 13,5% já pode ser muito alcoólico para algumas pessoas). A média do vinho brasileiro acredito que seja em 12,5% de álcool. Por isso fique atento. E há quem não goste de vinhos pouco alcoólicos do tipo 11% pois se torna um vinho muito leve, para alguns.
Ler a variedade de uva: muitos rótulos da América do Sul carregam o nome da uva que predomina na composição, portanto se você tem uma uva preferida vá em busca dela. Já os vinhos da Europa ( o ” velho mundo”), muitos deles não têm o nome da uva, mas tem o nome da região e denominação de origem (neste caso só conhecendo muito bem sobre as regiões, para saber qual foi a uva utilizada).
Ler e dar atenção a safra: este é super importante. Cuidado para não comprar vinhos antigos demais, pode ser que o mesmo não aguentou na garrafa e quando você abre, já se foi, já passou do auge. Por este motivo, na dúvida, opte por safras mais novas de até 2 ou 3 anos. E por outro lado, existem grandes vinhos no mundo, que foram elaborados para a guarda de 10 ou mais anos, neste caso se você abre o vinho muito novo, possivelmente não vai se agradar, afinal o vinho precisa de tempo para evoluir e se apresentar bem, é o caso do famoso Barolo ou um Brunello di Montalcino, entre outros.
Oaked ou unoaked: este termo está aparecendo até nos rótulos brasileiros, mas é uma palavra no inglês que significa passagem por barrica de carvalho ou então, Unoaked sem passagem por barrica de carvalho.
Reserva ou reservado – Reserva: este termo na Europa, em muitos países, é consagrado pois significa que o vinho passou um estágio na madeira, e cada país tem sua lei de tempo amadureciemento e envelhecimento. Já na América do Sul os produtores são livres para usar o termo reserva em qualquer situação, e normalmente sim, o vinho passou por barrica de carvalho, porém não é uma lei. Neste caso, o Brasil aos poucos, vem buscando especificar tamanha liberdade de usar no rótulo o que bem quiser, por isso neste ano de 2018 o setor brasileiro consolida a regra de que Reservado é vinho jovem não precisa de barrica de carvalho, Reserva precisa ter pelo menos 12 meses de barrica e Gran Reserva precisa ter no mínimo 18 meses de carvalho.
Agora você já saber quais são os principais pontos para prestar atenção no rótulo antes de comprar seus vinhos.
Tim tim!!!