A união do grafeno – material à base de carbono considerado o mais leve e resistente que existe – com o metal nióbio, que apresenta aplicações industriais e comerciais, e cujo país é rico em reservas, é tema de estudos realizados na Universidade de Caxias do Sul, sob reitoria de Evaldo Antônio Kuiava, por meio da planta de produção, caracterização e aplicação de grafeno UCSGRAPHENE e das empresas parceiras ZextecNano e Znano.
O objetivo das pesquisas é o desenvolvimento de um superpolímero a partir da combinação entre os materiais, composição com vistas à elaboração de peças técnicas e estruturais para atender à indústria automotiva leve e pesada, a fim da resolução de problemas poliméricos de alta resistência no segmento.
Conforme afirmam o coordenador da UCSGRAPHENE, professor Diego Piazza, e o diretor da Zextec, Hugo Sousa, a interação entre os compostos poderá aprimorar características das peças que contarão com a aplicação – em baterias, por exemplo, o ganho seria em dimensão, rendimento e durabilidade; chapas poderiam ser mais leves e com resistência ampliada.
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Como vantagem para a iniciativa, a estrutura da UCSGRAPHENE – junto aos demais laboratórios de pesquisa, inovação e desenvolvimento tecnológico de toda a Universidade, e a partir da atuação do centro de tecnologia e equipe técnica das parceiras Zextec e Znano – integra pesquisa e produção de compostos, o que reflete na rápida realização de testes e desenvolvimento de protótipos.
O grafeno desenvolvido pela UCS atrai olhares do mundo. Empresas chinesas já demonstraram interesse em investir na indústria caxiense e o presidente da República, Jair Bolsonaro, estará na cidade no dia 9 de julho para conhecer de perto a estrutura e o desenvolvimento da planta de grafeno.
