O número de vítimas da explosão acidental no hotel Saratoga, localizado em Havana, subiu para 31 neste domingo (8), informou o Ministério da Saúde Pública de Cuba (Minsap). “Oitenta e cinco pessoas ficaram feridas, das quais 24 estão internadas, 30 pacientes receberam alta e 31 morreram”, destaca o ministério em seu site.
Em seu balanço anterior, a pasta havia registrado 30 mortes, mas bombeiros e socorristas continuavam neste domingo procurando corpos sob os escombros do prédio, localizado em Havana Velha. Entre as múltiplas mensagens de condolências e solidariedade que Cuba recebeu desde o acidente, ocorrido na sexta-feira, somaram-se neste domingo uma enviada pelo Papa Francisco e outra pelo rei da Espanha, Felipe VI, e sua mulher, a rainha Letizia.
“Oremos também pelas vítimas da explosão que ocorreu em um grande hotel na capital de #Cuba, Havana. Que Cristo Ressuscitado os guie até a casa do Pai e conforte seus familiares”, disse o papa argentino em sua mensagem, reproduzida no Twitter pelo Ministério das Relações Exteriores de Cuba. O emblemático hotel estava fechado há dois anos devido à pandemia e preparava-se para reabrir ao público 10 de maio.
Conforme informou ontem o Ministério do Turismo, 51 trabalhadores estavam no interior do prédio quando ocorreu a explosão, aparentemente causada por um vazamento de gás no momento em que o estabelecimento era abastecido por um caminhão-tanque. Os primeiros quatro andares do hotel de luxo foram destruídos. O Saratoga tornou-se conhecido por ter recebido várias celebridades nos últimos anos, incluindo Mick Jagger, Beyoncé e Madonna. Construído em 1880 para abrigar lojas, o prédio foi convertido em hotel em 1933 e se tornou um estabelecimento de luxo em 2005.