Comportamento

Número de casos globais de varíola do macaco dobram em cinco dias e passam de 600

Monitoramento organizado por universidades mostra que quase 30 países já detectaram indivíduos com a doença desde o primeiro diagnóstico, em 7 de maio

(Foto: Brian Mahy / CDC / AFP / Divulgação)
(Foto: Brian Mahy / CDC / AFP / Divulgação)

O número de casos confirmados de varíola do macaco em todo o mundo superou a marca de 600 no início da tarde desta terça-feira, o dobro do observado há cinco dias pelo monitoramento em tempo real da iniciativa Global.health, que reúne pesquisadores de universidades como Harvard e Oxford.

Vinte e nove países já têm ao menos um diagnóstico confirmado, sendo que a Inglaterra lidera a lista, seguida da Espanha e de Portugal. Veja os números de casos atualizados até as 13h30 (horário de Brasília):

  • Inglaterra: 183
  • Espanha: 132
  • Portugal: 100
  • Alemanha: 38
  • Países Baixos: 26
  • Canadá: 600
  • França: 17
  • Estados Unidos: 15
  • Itália: 13
  • Bélgica: 9
  • República Tcheca:
  • Escócia: 4
  • Suécia: 4
  • Suíça: 4
  • Emirados Árabes Unidos: 4
  • Argentina: 2
  • Austrália: 2
  • Dinamarca: 2
  • Irlanda: 2
  • Irlanda do Norte: 2
  • Israel: 2
  • Eslovênia: 2
  • Áustria: 1
  • Finlândia: 1
  • Hungria: 1
  • Malta: 1
  • México: 1
  • Noruega: 1
  • País de Gales: 1

Outros 124 casos eram apontados em 12 países, incluindo três no Brasil. As suspeitas investigadas são no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.

A própria OMS (Organização Mundial da Saúde) espera que o número de diagnósticos de varíola do macaco aumente nos próximos dias devido ao fortalecimento dos serviços de vigilância epidemiológica em locais onde o surto é mais significativo.

Enquanto isso, especialistas tentam entender como uma doença considerada de difícil transmissão entre humanos se espalha com tão rapidamente em países onde nunca havia sido detectada e sem que haja relação entre muitos casos – tampouco histórico de viagens para áreas onde ela é endêmica (países da África equatorial).

Fonte: Correio do Povo