A União das Associações Comunitárias e de Moradores de Bairros de Bento Gonçalves (UACB) está sob nova direção para o período de 2024 a 2025. Ademar Franco de Castria assume a presidência, enquanto Alcides Lavandoski ocupa a posição de vice-presidente. Em entrevista concedida à redação do Grupo RSCOM na manhã desta segunda-feira (05), Ademar compartilhou os planos e objetivos que delineiam o futuro da associação, visando retomar o protagonismo da associação.
Ademar Franco de Castria tomou posse como novo presidente em novembro de 2023. Anteriormente, a UACB era presidida pelo radialista Pedro Vitor Rizzo. A entidade é uma sociedade civil sem fins lucrativos que tem como propósito reunir e unir as Associações de Moradores de Bairros e Distritos do Município de Bento Gonçalves. Além disso, a UACB atua na representação dessas localidades perante o Poder Público, na organização e orientação de campanhas para promover o bem-estar da população, e no auxílio a entidades filiadas e associados em situações de calamidade pública, entre outras responsabilidades.
“É uma tarefa que não é nada fácil para ninguém”, enfatiza Ademar. “Primeiro, as associações que, por exemplo, não têm diretoria formada, que terminou o prazo de mandato, têm que realizar as novas eleições”, explica. “É uma tarefa que é difícil porque ninguém quer compromisso, ninguém quer assumir essas demandas que são bastante importantes, mas as coisas, às vezes, são gratificantes”, pondera.
Segundo Ademar, nesta terça-feira, dia 6, está programada uma reunião, onde uma das pautas será a posição da entidade em relação às demandas dos associados, como a questão das vagas em creches e escolas. “Eu acho que a sociedade tem que se manifestar de alguma forma, e a UACB representa a sociedade”, declara. “Chegou daquele tempo que a UACB ficava em cima do muro, a UACB vai ter posição”, diz o presidente.
Quanto às principais demandas para o ano, Ademar informa que o estatuto da UACB passará por uma revisão. “Algumas coisas que tinham no passado foram retiradas e não deveriam. A gente vai pautar isso e vai debater com os filiados e com a própria diretoria, para ver o que é necessário voltar a constar no estatuto, inclusive a reforma do estatuto das entidades filiadas”, conclui.