A defesa do prefeito Daniel Guerra no processo de impeachment ingressou, na manhã desta sexta-feira (20), com uma liminar no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) com o objetivo de interromper o andamento do mesmo. Como o recesso do poder Judiciário iniciou na quinta-feira (19), os representantes do prefeito estão com dificuldades para encontrar o magistrado de plantão.
A sessão de julgamento do processo começou na manhã desta sexta-feira, por volta das 8h30min. Um ato que surpreendeu os parlamentares caxienses foi o pedido de leitura das 3.969 páginas do processo pela Mesa Diretora, solicitado pela advogada de defesa e também procurado-geral de Caxias do Sul, Cássia Kuhn. A leitura pode se estender por oito dias. Até as 16h desta sexta-feira cerca de 200 páginas já foram lidas.
Notícias Relacionadas
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Deputados aprovam projeto que muda regras para poda de árvores no RS
Proposta do governo Leite, aprovada com 30 votos favoráveis e 11 contrários, amplia as permissões de concessionárias para corte e manejo de árvores, inclusive de vegetações nativas e protegidas por lei
REIVINDICAÇÃO
Senador Heinze cobra ampliação de linha de crédito rural para afetados pelo desastre climático no RS
Parlamentar solicita aporte de R$ 10 bilhões, o dobro dos R$ 5 bilhões previstos em medida provisória. Em MP anterior, governo destinou R$ 15 bilhões aos produtores
O pedido encaminhado ao STJ pede que em regime de urgência o processo seja barrado de forma permanente ou provisória para que seja garantido o direito de ampla defesa de Daniel Guerra. Outro ato solicitado ao STJ é que, mesmo depois de votado o processo de impeachment, se determinada a Cassação do Mandato, que a decisão seja anulada e sustado todos os seus efeitos, até que o juíz aprecie as questões postas na solicitação.
