A passagem de Neymar pela Europa acabou. Aos 31 anos, o atacante brasileiro assina contrato de duas temporadas com o Al-Hillal da Arábia Saudita e deixa o Velho Continente após 10 anos. Da promessa de suceder Lionel Messi e Cristiano Ronaldo à melancolia. Muito se esperava do astro brasileiro, inclusive uma Copa do Mundo e o título de melhor jogador do planeta, o que ficou muito longe de se tornar realidade.
O surgimento do ícone Neymar encantou e espantou o mundo. Um jovem de moicano que arriscava dribles, marcava lindos gols e levava o Santos de volta ao estrelato. Os títulos da Copa do Brasil e Libertadores levantaram o questionamento: “será esse o novo Pelé?”. O tempo provou que não.
O sucesso ao lado de um dos maiores trios de ataque da história do futebol, formado com o argentino Messi e o uruguaio Luis Suárez ficou no passado. Quando resolveu deixar o Barcelona rumo ao Paris Saint-Germain, outra pergunta ficou no ar: “Neymar será o melhor do mundo longe da sombra de Messi?”. Mais um vez o tempo provou que não.
É bem verdade que ele levou uma Liga dos Campeões com o Barcelona sendo um dos artilheiros da competição e peça fundamental. Só que o “gostinho de quero mais” sempre ficou em evidência.
Neymar é um gênio com a bola nos pés. Alguém completamente fora da curva quando o assunto é habilidade. Isso não se discute. Porém, as escolhas de carreira vão deixar o brasileiro longe da tão sonhada conquista de melhor jogador do mundo e, possivelmente, da Copa com a Seleção Brasileira.
Em Paris, onde prometeu muito e entregou pouco, ele nunca será lembrado como um ídolo. Até conduziu o PSG para um final de Liga dos Campeões, entretanto, o extracampo sempre foi um problema. Agora, a Arábia Saudita será sua casa e o Al-Hillal seu novo clube. Muito pouco para de quem se o ápice futebolístico. Em uma “reunião” dos maiores da história, Neymar não estará nessa mesa de jantar.