O Natal tem esta capacidade de nos tornar bipolares. Amamos e odiamos em doses 
colossais. Parece time de futebol uma hora adoramos e gritamos seu nome aos quatro ventos, no ano seguinte nem tiramos a camiseta do armário e xingamos do gandula ao presidente.
Pois este é um tempo mágico, a maior festa cristã, mobiliza a tudo e a todos. Esta ânsia de preparar a ceia e comprar os presentes, de saber com quem se estará e se ninguém ficou sozinho. Muda o horário do comércio, quase nenhum restaurante funciona. No dia 25 sequer sessão de cinema tem – mas quem quer ir ao cinema hoje em dia?
Mandar mensagem pra todo mundo. Aliás, como andará o setor de cartões em tempos de whattsapp? Fraco, né? E aquela tia com quem a gente não se dá, e o namoro desfeito há pouco tempo, ou a perda de um ente há tão poucos dias, tudo fica à flor da pele. E é um dia só.
Aí é que está. Não é só um dia. São 60 dias de apelo comercial e nem todo mundo foi à Igreja uma só vez neste período. E quanta gente esquece de rezar ao menos um Pai Nosso na hora da ceia. Tempo de reconciliar, de sair de férias e quem sabe de ler mais um livro.
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Tempo de refletir e de se tornar mais tolerante. Mas, ser tolerante como se as filas dos supermercados, dos pacotes para presentes e tudo o mais te deixam a ponto de explodir? Pois é, o Natal existe e a música diz que ninguém é triste. Mas a verdade a gente sabe que não é esta.
Então se você não comprou todos os presentes, se aparecer mais gente do que a comida comprada para a ceia, se você não se reconciliou com a pessoa que queria. Se teus filhos estão longe ou teus pais já são ausentes, pense que a vida é cheia de altos e baixos e que na quarta-feira tido volta ao normal. Pelo menos até o feriadão do ano novo que é logo ali.
E nem falei dos enfermos e daqueles que precisam ficar em casa ou no hospital cuidando de parente incapacitados. Que estes encontrem conforto na palavra da bíblia e possam de alguma forma ter suas dores atenuadas. Pois a festa pode não ser para todos, mas há uma condição que só não temos se não nos propusermos a tanto: buscar a reconciliação interna. Elevar o pensamento seja pela leitura, meditação, oração ou com a ajuda de alguém. Esta é a chance que todos tê de viver o seu Natal
Podemos entender que Natal e ano novo são oportunidades ímpares. Quem puder que as aproveite, com paz, harmonia, abraços, prosperidade, uma bela ceia e uma oração sincera.
