Nesta sexta-feira (2), o atual presidente Jair Bolsonaro esteve visitando a 45ª Expointer em Esteio. O presidente veio para participar da abertura oficial e do desfile dos grandes campeões da edição de uma das maiores feiras agropecuárias a céu aberto da América Latina.
Após fazer seu discurso no palco oficial, Bolsonaro saiu para fazer uma caminhada e visitar o evento. Em uma breve conversa com os jornalistas presentes, ele destacou que tem orgulho de ser presidente. “Tenho muito orgulho de ser presidente agradeço a Deus pela minha vida e por ter me dado a missão de governar o Brasil”. Ainda, ele foi questionado sobre a situação econômica do país.
O presidente comentou que a situação da guerra entre Ucrânia e Rússia vem prejudicando o preço dos produtos no Brasil. Ele comentou que espera o encerramento da guerra, se isso não ocorrer em breve, uma de suas propostas para continuar pagando o Auxílio Brasil será taxar pessoas que ganham acima de R$400 mil por mês.
Em 2023, o Auxílio Brasil será R$600, esse aumento de R$200 ao preço que é pago hoje virá dessa tributação em cima das fortunas.
Bolsonaro já falou dessa proposta em outros momentos
Em live transmitida pelas redes sociais nesta quinta-feira (1°/9), o presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu que o Auxílio Brasil será mantido em R$ 600. Para custear o valor, o chefe do Executivo sugeriu a renovação do estado de emergência em 2023, além da taxação de fortunas.
“De onde virá os R$ 200 extras para pagar os R$ 600? De dois possíveis lugares. Um: se a guerra [entre Rússia e Ucrânia] continuar lá fora, continuamos em emergência aqui. Da mesma forma como nós passamos mais R$ 200 [para 2022], se vota uma PEC e o parlamento vai ser favorável”.
“A outra forma é a taxação de lucros e dividendos para quem ganha mais de R$ 400 mil por mês. O pessoal paga um imposto bem pequeno. O certo seria pagar 27% disso tudo. A proposta da equipe econômica é de 15%, e com essa taxação é possível corrigir a tabela do Imposto de Renda”, relatou.
Bolsonaro também justificou a razão de o valor de R$ 600 não estar previsto na Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023. “Por que não podia botar na peça orçamentária? Para botar, tem que achar o espaço para isso. E no momento não tem como achar espaço, porque tem o limite [do teto de gastos], e isso dá algumas dezenas de bilhões de reais. Se a gente botasse agora, eu ficaria sem poder propor mais nada. Por exemplo, teria que tirar de lá a isenção do PIS/Cofins de gasolina, diesel e álcool, que está mantido a zero para o ano que vem”.
Ao final da live, deu sua “palavra” de que o valor atual do programa será mantido. “Aos críticos aí, ano que vem será mantido os R$ 600 do auxílio. Palavra minha e do Paulo Guedes”, concluiu. (*Fonte Correio Brasiliense)