A implementação do futuro Parque de Proteção Animal de Caxias do Sul conquistou, na tarde desta segunda-feira (10), mais um avanço significativo. O prefeito Adiló Didomenico assinou o contrato que dá a largada para a elaboração do projeto executivo da área, localizada em Linha Luciana, Colônia Sertorina – antiga estrada para o Santuário de Caravaggio. O serviço ficará com a empresa DCA Engenharia, com previsão de entrega para aproximadamente 45 dias.
“A causa animal é uma tarefa muito difícil, que exige muito amor e dedicação. Sempre fizemos este reconhecimento. Como sempre tivemos de escolher prioridades. Em 2021, era salvar vidas humanas. Agora, é a causa animal. Fizemos um grande avanço com a identificação de uma área bastante adequada para a instalação do futuro Parque de Proteção Animal. Vai muito além de um canil”, declarou o chefe do Executivo.
Por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA), a administração cogita negociar a permuta da área onde está instalado o atual abrigo de animais, em São Virgílio da 6ª Légua. A ideia é que o interessado na aquisição do terreno se encarregue das obras para a instalação do novo complexo.
Se a operação tiver êxito, além de economizar recursos, o município também ganha o ritmo acelerado de uma construção conduzida pela iniciativa privada, que não necessita passar pelos trâmites e prazos licitatórios da esfera pública. A estimativa dos técnicos é de que, apenas com esta medida, o andamento do processo seja acelerado em quase dois anos.
“O que precisamos agora é qualificar o projeto em valor para negociar com a construtora. Com o Parque de Proteção Animal, Caxias do Sul viverá um momento totalmente diferente na questão ambiental”, complementou o prefeito Adiló Didomenico.
A área do futuro espaço de acolhimento de caninos e felinos, além de ampla, sem vizinhos nas proximidades e munida de fácil acesso, é lindeira a uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que dará destinação correta aos dejetos dos animais por gravidade, sem necessidade de despesas com sistemas de bombeamento.
“O projeto será apresentado às Organizações Não-Governamentais (ONGs), a fim de garantir a discussão mais ampla possível, em busca de contribuições construtivas. Provavelmente, não agradaremos a todos, mas vamos escutar a todos, para tentar chegar a uma solução que agrade a maioria”, revelou o secretário municipal de Meio Ambiente, João Uez.
Fotos: Lucas Munaretti