Caxias do Sul

Mulheres especializadas em análise de dados buscam movimentar mercado caxiense

Mulheres especializadas em análise de dados buscam movimentar mercado caxiense

Três mulheres com o mesmo objetivo: expandir o conceito Business Intelligence (ou Inteligência de Negócios, em português) à Serra Gaúcha. Ana Paula Thesing, Marcela Hauschild Mantovani e Débora Cristina Altevogt estiveram nesta quarta-feira, dia 21 de março, promovendo 4ª edição do evento BIMachine Talk e visitando Caxias do Sul com o intuito de oferecer através de um sistema uma melhor otimização nos rendimentos profissionais.

Da esq. a direita: Débora Cristina Altevogt, Marcela Hauschild Mantovani e Ana Paula Thesing. (Foto: Luis Gustavo Damo/Grupo RSCOM)“Viemos à Caxias, pois o mercado obviamente de Caxias é muito bom”, explica Ana Thesing que trabalha há quatro anos com análise de dados.

O assunto, que talvez possa soar como uma novidade ou algo de outro mundo, segundo as especialistas, visa uma melhor experiência quando se refere a produtividade e cada vez mais necessário. “Hoje, tudo, está cada vez indo para uma linha de otimizar, e de ser acessíveis e dinâmicas, mas as empresas, nós em casa, nossos filhos já nascem usando a tecnologia, então é um caminho para ajudar a nossa vida, e as empresas estão vendo isso”, garante Marcela Mantovani, especialista em Business Intelligence há doze anos.

Apesar de se ouvir muita preocupação e reflexão sobre o futuro quando se menciona a questão robótica ao mercado de trabalho, as gurias explicam que “toda mudança sofrerá resistência” e consideram um “caminho sem volta” quando questionadas sobre a projeção da sociedade diante dos sistemas. “Não que elas (as pessoas) serão substituídas pelo sistema, e sim, elas começarão a atuar em outras coisas”, garante Ana Thesing.

Traduzindo, de acordo com o dicionário, Inteligência de Negócios refere-se ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios. Com bastante tempo de atuação, as especialistas contam que esse sistema, que é semelhante a um aplicativo comum digital facilmente encontrado em um celular, se torna impossível de cometer erros. “Se ele (o sistema) for ‘alimentado’ de forma correta, o resultado será de 100% de assertividade”, salienta Débora Altevogt.

Apesar desse novo conceito ser, na visão da especialista Ana Thesing, totalmente confiável, o sistema dificilmente ganhará mais espaço que o ser humano. No campo da comunicação, por exemplo, trará um maior dinamismo. “Eu acho que assim como a gestão e a comunicação, precisam evoluir, e acredito que no caso do jornal, precisa se reinventar”, responde ao ser questionada sobre as projeções da comunicação.