O motorista de guincho farroupilhense, Neri de Moraes, de 43 anos, fez o pedido do auxilio emergencial, de R$ 600,00, pago pelo Governo Federal, durante a pandemia da Covis-19, a mais de 30 dias e nesta semana teve uma surpresa ao consultar o aplicativo da Caixa Econômica Federal. Seu pedido é apontado como ‘em analise” por ele ser identificado como presidiário pelo Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça.
Moraes, que tem registro como Microempreendedor Individual (MEI), disse que se assustou quando percebeu o aviso do banco.
“Fiquei assutado sim, esse dinheiro vai me ajudar. O quadro de trabalho na minha empresa foi diminuído. A gente se sente um inútil né? Sem saber para onde correr, chega a dar um desanimo. Tem gente recebendo a segunda parcela já e eu estou preso? Não consigo entender”, disse ele.
Em Caxias do Sul, um motorista de aplicativos teve o benefício negado, pois o sistema alegou que ele seria político.
A Caixa Econômica Federal, afirmou que a responsabilidade pela análise de quem tem o direito ao auxílio é da Dataprev, instituição federal responsável por verificar se o cidadão cumpre as exigências previstas na lei.
O valor o auxílio emergencial é destinado a profissionais autônomos com a renda afetada em função da pandemia. Para ter direito é preciso pertencer a famílias cuja renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 522,50), ou com renda total de até três salários mínimos (R$ 3.135,00).