Comportamento

Mortes em terremoto no Marrocos passam de 1,3 mil

Cruz Vermelha afirmou que a reconstrução das áreas atingidas pode levar ‘meses ou até anos’

(Foto: FADEL SENNA / AFP)
(Foto: FADEL SENNA / AFP)

O Ministério do Interior do Marrocos informou que subiu para 1.305 o total de mortes confirmadas após o terremoto que atingiu o país. O balanço é considerado provisório e o número de vítimas ainda deve subir, à medida que as equipes retiram os escombros de centenas de construções que desabaram. Com o começo da noite deste sábado, 9, as buscas a desaparecidos ficaram ainda mais difíceis. O gabinete do rei Mohamed VI declarou três dias de luto nacional.

“Prevemos muitos meses e até anos de resposta”, disse Hossam Elsharkawi, diretor regional da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFCR). A Organização das Nações Unidas, governos dos Estados Unidos, França, Israel e Emirados Árabes Unidos, entre outros, ofereceram ajuda através do envio de suprimentos e de tropas para auxílio na reconstrução do país. Na cúpula do G20 na Índia, líderes mundiais prestaram solidariedade ao Marrocos.

A região de Marrakech, no noroeste do país, foi a mais afetada pelo terremoto de 6,8 graus na escala Richter. O epicentro do tremor foi localizado a 71 km a sudoeste da cidade histórica, com cerca de 1 milhão de habitantes e é um importante centro econômico. Também houve vítimas e estragos na capital Rabat, Casablanca, Agadir e Essaouira. Não há notícias de brasileiros entre as vítimas até o momento, segundo o Itamaraty. Comitivas brasileiras que participavam de um evento da Unesco sobre geoparques, em Marrakech, informaram que estão em segurança. Hospedada na cidade marroquina de Fez, a seleção pré-olímpica de futebol brasileira precisou deixar quartos do hotel durante o terremoto, mas pôde retornar ao prédio após cerca de uma hora.

Fonte: Jovem Pan