Caxias do Sul

Moradores do bairro Santa Fé denunciam acúmulo de lixo em reciclagem irregular, em Caxias do Sul

Conforme relatos, devido aos lixos acumulados, o local fica propenso à criação de roedores e outros insetos

(Foto: Grupo RSCOM)
(Foto: Grupo RSCOM)


Nesta semana a equipe de reportagem do Portal Leouve recebeu denúncias de moradores que estão buscando uma solução para um problema ocorrido no bairro Santa Fé, na zona Norte de Caxias do Sul. Uma reciclagem que, coforme informado, opera de forma irregular na rua Océr Pereira Campos, tem acumulado lixos em frente ao estabelecimento e em uma parte da rua. Isso tem prejudicado os moradores na localidade devido ao mau cheiro, criação de roedores e insetos que acabam invadindo as residências vizinhas.

Os relatos dão conta de que vizinhos já colocaram até seus imóveis a venda e acabaram saindo para distintos bairros por não conseguirem mais viver próximo dessa realidade. Conforme os relatos dos moradores, muitos tentaram conversar de forma amigável com os proprietários, porém, foram até ameaçados pelos mesmos. “Está insuportável o fedor ali, já faz dois anos que a gente fez uma solicitação, protocolamos na Semma, na Secretaria do Urbanismo e no trânsito também pois tem vários caminhões parados há muito tempo ali estacionados em frente. Inclusive na parte de trás da igreja, tem uma sala que a igreja não consegue mais alugar em função disso. Tem muito rato, barata, está terrível”, relata um dos moradores.

Após a denuncia, a reportagem buscou contato com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA), que prontamente respondeu através da assessoria de imprensa em uma nota, a qual consta que a reciclagem em si já foi notificada diversas vezes. Conforme a nota, “Esta reciclagem já foi notificada várias vezes pela SEMMA. Como persistiu o problema, foi, então, autuada. Inclusive, em 2022. Ainda assim, seguiu sem providenciar as adequações exigidas. E, como não quitou as multas aplicadas, foi incluída na dívida ativa do Município. Atualmente, já se encontra aberto o processo de interdição do estabelecimento. Caso, novamente, os ajustes não sejam realizados, o assunto passa para a alçada do Ministério Público (MP)”.