Cidades

Moradores do bairro Partenon, em Porto Alegre, protestam contra falta de luz há seis dias

Eles alegam falta de ação da CEEE Grupo Equatorial diante de poste de luz destruído na rua Jorge Luiz Medeiros Domingues

(Foto: Guilherme Almeida)
(Foto: Guilherme Almeida)

Um novo protesto de moradores foi registrado no final da manhã desta segunda-feira (22) na esquina das ruas Capitão André Páris e Jorge Luiz Medeiros Domingues, bairro Partenon, zona Leste de Porto Alegre, ao lado da Cadeia Pública. Há seis dias sem energia elétrica, eles alegam que o ato foi motivado pela falta de ação da CEEE Grupo Equatorial diante a queda de um poste de luz que, na noite do temporal, de terça para quarta-feira da semana passada, se partiu ao meio, arrebentando os fios.

Até o final da manhã de hoje, eles não haviam sido consertados. “Os fios de alta-tensão estão energizados e no chão. A CEEE Equatorial disse que está tudo resolvido, mas é mentira. Estragou carne e tudo o que é tipo de alimento. Temos crianças e precisamos de ajuda. Os moradores não suportam mais. Prefeito Melo, por favor, entre em contato com a Equatorial e traga eles aqui”, pediu o comerciante Ronaldo Domingues, um dos presentes no protesto.

Agentes do 19º Batalhão de Polícia Militar (19º BPM) e da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) realizaram o acompanhamento do protesto, que foi pacífico e contou com a participação de cerca de 30 pessoas. Conforme os moradores, apenas uma equipe da distribuidora de energia teria estado no local, e somente quatro dias depois do temporal. “Se preciso for, vamos permanecer aqui”, comentou ele.

Com placas reivindicando ações da Prefeitura e da CEEE Grupo Equatorial, eles afirmavam que a situação era um “absurdo”. O protesto teve o fechamento parcial da via, com permissão de passagem para veículos de emergência, Brigada Militar (BM) e da Polícia Civil. Nesta região, ainda há hoje outras árvores e postes caídos. Este é o primeiro ato do tipo realizado por estes moradores, que se soma a dezenas de outros protestos realizados desde a semana passada por toda Porto Alegre, com reivindicações similares.

Fonte: Correio do Povo