Nesta quarta-feira (10), o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul realizou mobilização na empresa G.Paniz, localizada na Vila Maestra. Vídeos que estão circulando mostram um princípio de tumulto no local.
Em contato com o Portal Leouvê a empresa relatou que o Sindicato bloqueou a entrada da empresa às 6h30, diante da demissão de um, agora, ex-funcionário. A G.Paniz também informou que após às 8h, como ninguém foi liberado para entrar na empresa, um Boletim de Ocorrência foi realizado pela direção e a polícia precisou intermediar a liberação dos funcionários para entrada. Ainda segundo a companhia, foi questionado aos funcionários se eles gostariam de trabalhar e todos teriam respondido em coro que “sim”.
Contudo, após os funcionários voltarem aos seus postos, a empesa diz que os representantes sindicais invadiram o espaço fabril, desligando as máquinas e impedindo os funcionários de trabalhar. Houve princípio de tumulto e ameaças e agressões foram registradas no local. Funcionários realizaram Boletim de Ocorrência sobre o ocorrido.
Já de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, em postagem nas redes sociais, a paralisação foi motivada devido à práticas anti-sindicais contra um diretor de base. A postagem também informa que foi questionado durante o ato o motivo da empresa não ter convocado eleições para a CIPA. O Sindicato informou que vai permanecer na empresa até resolver a situação.
Após a repercussão dos vídeos da confusão na empresa G.Paniz, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Assis Melo, publicou um vídeo dando a sua versão dos fatos ocorridos.
Sobre o ocorrido o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul e Região também emitiu nota assinada pelo presidente Ubiratã Rezler. Confira:
O Simecs repudia qualquer forma de violência, assim como invasões a empresas, como a ocorrida nesta quarta-feira (10), à indústria G. Paniz, por membros do sindicato de trabalhadores. O Simecs reitera que respeita a livre manifestação das ideias, em acordo com a legislação, o direito à manifestação e a democracia. Como entidade de classe, defende a via do diálogo, da negociação e do entendimento, de forma pacífica entre as partes.s