OPERAÇÃO RESCALDO

Ministério Público fiscaliza presídio após prisão de policial penal em Caxias do Sul

Operação tem como objetivo recolher materiais ilícitos no sistema prisional, como drogas e celulares, e reunir novas provas em caso envolvendo corrupção de agente público

Ministério Público fiscaliza penitenciária após prisão de policial penal em Caxias do Sul
Foto: MPRS/Divulgação

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (28), a Operação Rescaldo nos presídios de Caxias do Sul e de Rio Grande. A ação tem como objetivo recolher materiais ilícitos inseridos no sistema prisional e reunir novas provas após a prisão em flagrante de um policial penal, ocorrida na semana passada.

Foto: MPRS/Divulgação

A ação foi coordenada pelo promotor de Justiça Manoel Figueiredo Antunes, do 5º Núcleo Regional do GAECO — Serra. Além disso, contou com atuação de agentes do GAECO e da Polícia Penal, por meio do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), Delegacias Regionais da Serra e Sul do Estado e da Corregedoria do órgão.

Foto: MPRS/Divulgação

De acordo com o promotor, as revistar tiveram foco na apreensão de documentos, celulares e outros materiais que possam reforçar a investigação sobre tráfico de drogas, corrupção de agentes públicos, bem como demonstrar eventuais ligações com o crime organizado.

Todo o material apreendido foi encaminhado para perícia e análise pelo Núcleo de Inteligência (NIMP) do MPRS.

Ação após prisão em flagrante de policial penal

A operação também buscou a aprofundar a investigação na busca de mais responsáveis pelos delitos apurados, sendo um desdobramento de ação que resultou na prisão de um policial penal, pelo GAECO, ocorrida na última quinta-feira (21). No caso, um policial penal foi preso por envolvimento com o tráfico de drogas no interior do Presídio Regional de Caxias do Sul.

Foto: MPRS/Divulgação

Foram apreendidos com ele R$ 18 mil, drogas e celulares. Após esta ação, foi decretada a prisão preventiva do investigado. Além do promotor Manoel Antunes, esteve presente na ação o coordenador do GAECO no Estado, promotor de Justiça André Dal Molin.