Cidades

Ministério Público anuncia medidas emergenciais para desabrigados após explosão em condomínio, em Porto Alegre

Caixa Econômica Federal comunicou que as seguradoras dos imóveis pagarão as parcelas do financiamento dos moradores até que as unidades estejam recuperadas

Ministério Público anuncia medidas emergenciais para desabrigados após explosão em condomínio, em Porto Alegre
Ministério Público anuncia medidas emergenciais para desabrigados após explosão em condomínio, em Porto Alegre

O promotor de Justiça Cláudio Ari Mello, coordenador do Centro de Apoio Operacional da Ordem Urbanística e Questões Fundiárias do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), presidiu, na manhã deste sábado, 13 de janeiro, reunião com moradores do condomínio localizado no Bairro Rubem Berta, em Porto Alegre, atingido por uma explosão no dia 4 de janeiro.

Na ocasião, representantes da Caixa Econômica Federal e da Construtora Tenda anunciaram as medidas emergenciais que serão tomadas para assegurar o acesso à moradia às famílias que ficaram desabrigadas após o ocorrido.

Entre as iniciativas anunciadas, a Caixa Econômica Federal comunicou que as seguradoras dos imóveis pagarão as parcelas do financiamento dos moradores até que as unidades estejam recuperadas e disponíveis para reocupação. A Caixa também assegurou que poderá suspender a cobrança dos valores de financiamento por até seis meses.

Já a Construtora Tenda anunciou que não cobrará os valores das dívidas de parcelamento dos moradores das torres 09 e 10 pelos próximos seis meses, e dos moradores das torres 11 e 12 pelos próximos três meses. A Caixa também coordenará uma busca ativa por parte das seguradoras para contato com os moradores, com adoção de medida preferencial na conclusão dos seguros, para recuperação dos prédios e unidades e eventual pagamento do sinistro.

O encontro, que aconteceu no salão de eventos do Instituto de Educação São Francisco, contou com a participação de outros órgãos e instituições envolvidos, como Município de Porto Alegre, Guarida Administradora de Condomínios e Defensorias Públicas do Estado e da União.

A explosão no terceiro andar da torre 10 aconteceu na madrugada do dia 4 de janeiro e, com o risco de colapso do prédio, as torres 9, 11 e 12 foram interditadas e os moradores impossibilitados de acessar suas moradias.

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) ainda apura as circunstâncias da explosão.