Durante o último domingo (11), milhares de cubanos foram às ruas de Havana e Santiago protestar contra o governo de Miguel Díaz-Canel. O país vive atualmente sua pior crise econômica e sanitária desde a queda da União Soviética ha 30 anos. As informações que vêm da ilha dão conta de que a população contesta os cortes em alguns bens básicos, como medicamentos, bem como direitos e liberdades civis.
Entoando dizeres como “liberdade”, “abaixo a ditadura” e “pátria e vida”, os manifestantes pedem que o Díaz-Canel saia imediatamente do poder. Em resposta, o governante, convocou “todos os revolucionários do país, todos os comunistas” para irem até os locais de manifestação.
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A revolta popular é resultado da grande crise que o país enfrenta desde o início da pandemia em 2020. As manifestações estavam sendo amplamente compartilhadas pelos cubaos nas redes sociais, contudo, o governo federal cortou o sinal de internet móvel ao meio dia do domingo.
O governo cubano crê que a razão para tal crise tenha sido criada por conta das sanções impostas pelo ex-presidente americano Donald Trump, que foram mantidas até o momento por Joe Biden.
