Na última terça-feira (21), os representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul, se reuniram com os representantes patronais na sede do SIMECS para mais uma rodada de negociação do dissídio de 2022. A reunião durou cerca de 3 horas. No entanto, a definição final vai ficar a cargo da categoria que deverá participar de assembleia geral híbrida a ser realizada neste sábado (25).
Entre as pautas discutidas, estão as cláusulas econômicas e as cláusulas sociais da convenção coletiva da categoria. A principal expectativa gira em torno do reajuste salarial, também conhecido como dissídio. Considerando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulado dos últimos 12 meses divulgado pelo IBGE, a comissão responsável pela negociação recebeu a proposta de aumento de 12% a partir de junho, na data base.
Caso seja aprovado, o reajuste de 12% se aplica ao piso salarial e quinquênio, por exemplo. As alterações na convenção coletiva ficaram limitadas às cláusulas econômicas, as cláusulas sociais de direitos não garantidos pela CLT, mas que são conquistas históricas da categoria na região foram mantidas e as alterações apresentadas pelo patronal nesse aspecto também se mantiveram inalteradas.
O presidente em exercício do Sindicato dos Metalúrgicos, Paulo Andrade, trabalhador da FRAS-LE, comenta sobre o acordo do reajuste “Nós temos um acordo de 12% de reajuste na data base, pois é muito importante a data base para o trabalhador, e o trabalhador não vai perder um centavo. Conseguimos manter todas as nossas cláusulas sociais que temos hoje aqui no nosso sindicato: o quinquênio e o auxílio creche são 12%, o percentual do piso também é muito importante, e é 12%. Por isso, no sábado, é muito importante que os trabalhadores participem desta reunião”, afirmou o líder sindical.
A assembleia geral do próximo sábado (25) será coordenada pelo Sindicato dos Metalúrgicos e a participação da categoria é muito importante para a definição do acordo.