Não viemos ao mundo por acaso, simplesmente por vir. Temos um lugar a ocupar. Um papel à nossa espera, uma missão a cumprir.
Um apelo nos é feito a cada instante e a nossa resposta é urgente e inadiável, única e singular. Essa é a responsabilidade de cada um: a certeza de que somos insubstituíveis, na íntegra, porque ninguém é igual a ninguém, pessoa alguma é igual a mim ou a você.
O meu sim é diferente do seu, assim como a sua história é diferente da minha. O meu temperamento é único, como únicos também são a sua concepção de vida e a sua visão do mundo.
A sua maneira de ser é só sua e você pode decidir de um modo ímpar em relação ao todo. Mas, embora únicos, não vivemos separados.
Fazemos parte de um bloco, uma gigantesca engrenagem, que depende de cada um isoladamente. Há uma ligação constante e permanente, de cada um com o todo. O mundo, a humanidade, dependem da minha decisão, da sua ação, do meu espírito, da sua inteligência, do meu otimismo, da sua compreensão, do nosso AMOR.
Se você se esquivar, se você negar a sua parte, haverá uma lacuna e ninguém poderá preenchê-la. O que é seu, só você mesmo pode dar, por que você é único. O mal do nosso tempo é acusar o mundo e a humanidade como se não fizéssemos parte deles e fôssemos tão somente simples expectadores.
O mundo somos nós. Nós somos a humanidade. Somos muitos… Embora sendo muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. Porque assim como em um corpo, temos muitos membros, onde nem todos os membros têm a mesma operação.
Tendo vários membros, fazemos parte de um só corpo. Mas o corpo somente funciona, com a ajuda de todos os membros.