Terminou nesta quinta-feira (20) o Exercício de Defesa Naval de Porto, realizado nos municípios de Tramandaí, Imbé e Osório, no Litoral Norte Gaúcho. A operação, coordenada pelo Comando do 5º Distrito Naval (Com5ºDN), contou com a mobilização de 145 militares, 14 viaturas, nove embarcações, um Navio-Patrulha, uma Aeronave UH-12 (Esquilo) e dois drones.
Objetivo das atividades
Segundo a Marinha do Brasil, os quatro dias de atividades tiveram como principal objetivo “adestrar as Organizações Militares e os meios subordinados ao Com5ºDN nos procedimentos para a ocupação de Pontos Sensíveis de instalações portuárias, terminais e locais de interesse.” Participaram do Exercício a Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul, do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Sul (EsqdHU-51), o Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio Grande (GptFNRG), do Navio-Patrulha Benevente e a Agência da Capitania dos Portos em Tramandaí (AgTramandai).
Defesa marítima
O primeiro dia foi marcado pelo lançamento de minas submarinas de exercício pelo Benevente visando estabelecer uma linha de defesa marítima nas proximidades das monoboias. Em seguida, foi realizada a ocupação das instalações da Base de Apoio Marítimo (Trapiche) da zona portuária do Terminal Marítimo Almirante Soares Dutra (Tedut), em Osório, bem como das válvulas localizadas no Farol de Tramandaí, com atenção ao sistema associado às monoboias, localizadas na área marítima daquele município. Na ocasião, foram realizados também voos de reconhecimento pela aeronave do 1ºEsquadrão. As tropas de fuzileiros navais realizaram atividade de proteção das áreas de interesse com a efetiva ocupação dos pontos sensíveis elencados.
Os militares de Tramandaí realizaram patrulhamento nas águas interiores da região e o Benevente permaneceu realizando Patrulha Naval em mar aberto, na área das monoboias. Durante todo o período de exercício, os militares foram testados em simulações com tentativas de infiltração e invasão dos locais vulneráveis, exigindo o emprego de medidas preventivas e repressivas contra os agentes perturbadores da ordem pública. Segundo o Comando da Operação a intenção foi manter a normalidade das operações portuárias e a operacionalidade do terminal, garantindo a segurança patrimonial das instalações e do pessoal, contribuindo assim para a segurança nacional.
Fonte: Correio do Povo