Comportamento

Marco para o saneamento do estado é de 99% da população com água potável até 2033

Em live realizada na tarde desta terça-feira, o governador Eduardo Leite discutiu junto a Corsan e Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura os novos desafios no saneamento.

Marco para o saneamento do estado é de 99% da população com água potável até 2033

Em live realizada na tarde desta terça-feira (25), por volta das 16h no canal oficial do Youtube do Governo do Rio Grande do Sul, foram discutidos os novos desafios para o saneamento no estado. Participaram do encontro virtual o governador Eduardo Leite, o diretor- presidente da Corsan, Roberto Barbuti e o Secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura do estado, Artur Lemos Júnior.

Barbuti afirma que a meta traçada no marco do saneamento gaúcho é de 99% da população com água potável até 2033, possibilitando assim uma universalização do esgoto tratado no Rio Grande do Sul.

Dentre as medidas planejadas para atingir tal meta, estão a otimização de softwares de gestão utilizados pela companhia, novos centros de controles operacionais em mais cidades do estado e qualificação dos projetos de engenharia, a partir de parcerias público-privadas e investimentos de mais de R$ 3 bilhões.

“O saneamento no Rio grande do Sul não condiz com a capacidade econômica que o nosso estado possui. Mas ao mesmo tempo esta situação alarmante é uma oportunidade. Para isso estamos discutindo novas ações para que a nossa companhia ganhe eficiência a partir de planos e metas muito bem delimitadas, bem como analisar a possibilidade de maiores investimentos para a Corsan a partir de parcerias público-privadas”, avaliou Eduardo Leite.

No último dia 15 de julho foi sancionada, com vetos, a Lei 14.026, que institui as novas regras de saneamento no Brasil. A lei determina que contratos de saneamento, incluindo os que estão em vigor, devem definir metas de universalização dos serviços de água e esgoto até 2033, o que faz com que contratos entre empresas e municípios tenham de ser ajustados, de forma com que estejam compatíveis com o novo marco do saneamento gaúcho.

Desde a sanção da lei em questão, o tema tem gerado debates entre usuários, municípios, companhias estaduais, empresas privadas e investidores.