
Uma parte dos manifestantes que protestava em frente ao Carrefour na zona Norte de Porto, na noite desta sexta-feira, conseguiu esquivar-se dos policiais da Brigada Militar e invadir o interior da unidade do hipermercado. Nas dependências do local, os manifestantes picharam as paredes com dizeres antirracistas. Ainda não há informações sobre feridos.
A Brigada Militar tentou dispersar a movimentação usando bomba de gás lacrimogêneo. O ato por justiça da morte de João Alberto Silveira Freitas – espancado por dois seguranças que atuavam no hipermercado – reuniu centenas de pessoas e começou por volta das 18h desta sexta-feira e, até cerca de 19h15min transcorreu pacificamente.
Após o início do confronto entre os policiais e o grupo que tentou entrar no hipermercado, boa parte dos outros manifestantes se dispersou. A ideia de inicial seria uma passeata até o estádio Passo D’Areia, do São José – clube de coração de João Alberto.
Na frente da loja, além de pichações, cartazes contra o racismo foram afixados nas grades. Uma cruz foi deixada em frente ao totem de uma das entradas do estacionamento do Carrefour – que ficou fechado nesta sexta-feira.
Outras manifestações de repúdio ao episódio e às práticas de discriminação racial foram registadas no país, como em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Fonte: Correio do Povo