Uma manifestação para homenagear Guilherme de Oliveira Lahm foi realizada neste sábado (4) após quase um ano do seu assassinato. Um grafite foi feito no muro da casa da mãe, enquanto familiares e amigos relembravam o médico, com faixas e balões e recordavam a pessoa dedicada e exemplar que ele foi.
Guilherme foi morto a tiros em 27 de março de 2022, na rua General Mallet, quase esquina com a rua Germano Parolini. Na época com 34 anos, o médico estava saindo da casa da mãe com a esposa e dois filhos pequenos, quando foi abordado por um homem que disparou 3 tiros letais contra ele.
O crime segue sem respostas definitivas após quase um ano, e a família e amigos aguardam o desfecho do caso. Na época, a investigação da trabalhou com a suspeita de um crime encomendado, já que não houve roubo e nem a família foi alvo de disparos. O profissional da saúde havia recebido ameaças anônimas meses antes e até apagou suas redes sociais em virtude disso.
“Essa homenagem pela passagem de um ano da morte do meu filho Guilherme, a morte trágica dele, pela primeira vez não é um protesto, é uma manifestação em homenagem, mas não perdendo a fé de que seja feita a justiça dos homens, que está andando, a gente não tá decepcionada com a Justiça, mas colocamos bastante expectativa para que seja eficiente essa nossa luta”, disse a mãe de Guilherme, Tania Mara de Oliveira Lahm.
Guilherme se formou em 2018 na UCS e atuou na linha de frente contra a Covid-19. Se formou inspirado pelos avós, que o incentivaram desde criança. Os amigos e família lembram dele como uma pessoa disposta e dedicada ao seu trabalho.
Em novembro de 2022, a sogra de Lahm foi detida, ela seria a suspeita de ser a mandante do crime. Um comunicado da investigação conduzida pela Polícia Civil apontava que o crime foi encomendado. Após isso as investigações seguem sob sigilo e nenhuma atualização foi feita, mas a família acredita que o caso está perto do desfecho desejado.