Polícia

Mais de 11 toneladas de drogas foram apreendidas em 2017, diz polícia

Mais de 11 toneladas de drogas foram apreendidas em 2017, diz polícia

A polícia gaúcha registrou em 2017 um crescimento de 7% na quantidade de drogas apreendidas ao longo de 2017 em relação ao ano anterior. No total, foram retiradas de circulação mais de 11,2 toneladas de drogas, entre maconha, cocaína, crack e haxixe.

O resultado é ainda mais expressivo quanto às apreensões de drogas sintéticas, como ecstasy e LSD: os números da polícia indicam um aumento de 26% nas apreensões de ecstasy, com a retirada de 18 mil pontos das ruas, e de 67% em relação ao LSD.

De acordo com a polícia, toda a droga apreendida foi incinerada em três ações, ocorridas em abril, junho e outubro. O crescimento nas apreensões é resultado da intensificação das ações das polícias e pelo efetivo reforçado em cerca de 1,5 mil policiais civis e militares, acredita o secretário da Segurança Pública do estado, Cezar Schirmer.

Retirar de circulação essa grande quantidade de substâncias ilícitas impacta diretamente na segurança da população, pois é comprovado que o tráfico de drogas é uma das principais causas de crimes de homicídios, roubos e furtos. Vamos continuar trabalhando de forma enérgica para combater esses tipos de delitos”, afirmou.

A maior apreensão do ano recolheu 45 quilos de cocaína em dezembro em Novo Hamburgo, como resultado da Operação Pura. Outras operações destacadas pela polícia é a Rosa dos Ventos, que apreendeu cerca de uma tonelada de maconha em Eldorado do Sul em junho e uma ação que retirou do mercado 300 pontos de LSD em Gravataí no mês de março. Ao todo, 296 operações combateram o tráfico de drogas no estado. Entre elas, 32 foram ações especiais do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc).

Um dos objetivos das ações é interromper o giro financeiro das quadrilhas especializadas no tráfico de drogas. Para o chefe de Polícia, o delegado Emerson Wendt, a asfixia financeira do crime organizado tem sido vital para o sucesso das operações.

O fundamental e mais importante é que estamos conseguindo trabalhar com equilíbrio as investigações de crimes patrimoniais e o combate ao tráfico de drogas, enfatizando a repressão à lavagem de dinheiro. Só em 2017 foram apreendidos e sequestrados bens móveis e imóveis e dinheiro do crime organizado, cuja soma ultrapassa R$ 60 milhões”, comemora.