Polícia

Mais de 100 pessoas obtêm liberdade preventiva após ataques em Brasília

Dentre estes, alguns moradores do Rio Grande do Sul

Mais de 100 pessoas obtêm liberdade preventiva após ataques
Dentre estas pessoas, moradores do Rio Grande do Sul (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), analisou na quinta-feira (19) a situação de 501 presos por envolvimento em ataques aos prédios dos três poderes em Brasília. Deles, 386 tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva e 115 pessoas obtiveram liberdade provisória mediante medidas cautelares. Dentre aqueles que conseguiram a liberdade, estão moradores do Rio Grande do Sul.

Ao todo, desde terça-feira (17), ele analisou a situação de 1.075 pessoas, sendo que 740 seguem presos, agora em prisão preventiva, e 335 poderão responder ao processo com a colocação de tornozeleira eletrônica e outras medidas. A previsão é de conclusão da análise dos casos de todos os detidos até esta sexta-feira (20) em Brasília.

Desde as prisões nos dias 8 e 9 de janeiro, foram realizadas até o último dia 17, sob a coordenação da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 1.459 audiências de custódia, sendo 946 feitas por magistrados do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) e 513 por juízes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

Todos os casos serão analisados pelo STF, que está responsável por decidir quem segue preso e quem eventualmente pode responder em liberdade. As decisões estão sendo remetidas ao Diretor do Presídio da Papuda e ao Diretor da Polícia Federal. Além disso, o ministro determinou que a Procuradoria Geral da República (PGR), a Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sejam intimadas para pleno conhecimento das decisões.