Política

Lideranças políticas do PDT se juntam ao movimento pelo voto impresso

Foto: Divulgção
Foto: Divulgção

Após a publicação, na última semana, do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, defendendo o voto impresso, lideranças do partido partiram em concordância e também se manifestaram endossando o movimento. Um dos principais nomes da sigla e pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes afirmou em publicação que “o que Lupi defendeu, teoricamente, em uma entrevista, não foi a substituição do voto eletrônico por voto em papel. Mas o aperfeiçoamento da urna eletrônica”.

Vice-presidente do partido e um dos principais concorrentes contra Jair Bolsonaro na disputa ao Planalto, o pedetista reiterou que “defender o voto eletrônico com cópia impressa, nos moldes propostos por Lupi, é ser contra Bolsonaro e não a seu favor”, disse, se referindo a comentários de que, ao defender o voto impresso, o presidente do PDT e demais políticos do partido estariam se unindo ao presidente da República.

Bolsonaro é um forte defensor do movimento e chegou a afirmar recentemente que, sem voto impresso, não ocorreriam eleições em 2022. Assim como Lupi, Ciro também lembrou que, há 25 anos atrás, quando foi instalada a urna eletrônica, Leonel Brizola, principal nome do partido, defendia a possibilidade de recontagem dos votos.

Além de Ciro, o presidente estadual do PDT no Estado e deputado federal, Pompeo de Mattos, também partiu em defesa do líder nacional. Em comentário a postagem, Mattos parabenizou a manifestação de Lupi. “Todo nosso apoio ao voto impresso. Não podemos jamais fugir ou menosprezar o debate, essa é uma causa antiga do nosso partido. Com muita coragem vamos lutar por aquilo que acreditamos”, escreve.

Deputada estadual e secretária de Relações Internacionais do partido, Juliana Brizola disse que “o PDT precisou se posicionar porque o assunto veio à tona em uma espécie de “cortina de fumaça””, endossando as afirmações de Ciro de que a defesa do voto impresso não seria aderir ao projeto de Bolsonaro e sim “enfrentar seu autoritarismo e impedir que bandidos tentem fraudar o processo eleitoral”.

Fonte: Correio do Povo