Polícia

‘Levando uma vida tranquila’, sócio de Nego Di é preso em Bombinhas (SC)

Anderson Bonetti estava em um apartamento na famosa praia do litoral catarinense. Ele e Nego Di teriam arrecadado R$ 5 milhões com golpes na internet

‘Levando uma vida tranquila’, sócio de Nego Di é preso em Bombinhas (SC)
‘Levando uma vida tranquila’, sócio de Nego Di é preso em Bombinhas (SC)

Anderson Bonetti, sócio do humorista e influencer digital Nego Di na loja online “Tá Di Zueira”, foi preso nesta segunda-feira (22) em Bombinhas, litoral de Santa Catarina. Ele estava foragido desde o início da ação que culminou com a prisão de Di por estelionato em Jurerê Internacional no dia 14 de julho. O golpe, aplicado por ambos, teria resultado no prejuízo de R$ 5 milhões em mais de 370 vítimas.

Segundo a Polícia Civil em coletiva de imprensa nesta manhã de terça-feira (23), Bonetti levava uma vida tranquila na praia. “Estava sozinho, levando uma vida tranquila, mas escondido. Ele evitava sair na rua e ter circulação pública”, disse o chefe de polícia Fernando Sodré.

A suspeita de polícia e de que ele estava circulando por cidades catarinenses na intenção de fugir. Ainda de acordo com Sodré, no apartamento onde estava Bonetti foram apreendidos documentos, computadores, celular e dois cartões de débito, que serão repassados à Delegacia de Polícia de Canoas, responsável pela investigação de estelionato.

Nego Di atrás das grades

Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, foi preso no domingo. 14 de julho, na praia de Jurerê Internacional, em Santa Catarina. Ele e a esposa foram alvo da ‘Operação Rifa$’. A mulher de Nego Di, presa em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, foi liberada após pagamento de fiança. Já Nego Di segue preso em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.

Di e Bonetti são investigados pela venda de eletrodomésticos e eletrônicos por meio do site Tá Di Zueira. Centenas de clientes procuraram as autoridades para relataram que compraram produtos e não receberam. A polícia também obteve a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico dos investigados. O prejuízo aos consumidores é superior a R$ 5 milhões.

A investigação da Polícia Civil, com provas, apurou que Anderson Bonetti era o idealizador do estelionato. “Era quem tinha o conhecimento, a expertise da parte digital. Dilson era o front man, a parte que aparecia e chamava as pessoas para fazerem compras no site”, afirmou Sodré.