Bento Gonçalves

LDO projeta arrecadação de R$ 516 milhões em 2019

LDO projeta arrecadação de R$ 516 milhões em 2019

A Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves recebeu esta manhã a audiência pública sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias. O valor estimado para a arrecadação em 2019 é de R$ 516 milhões, Deste montante apenas R$ 145 milhões são de recursos livres, ou seja, podem ser aplicados livremente. A principal fonte de recursos continua sendo a de transferências do Estado e da União, mas de 2014 até o ano passado esta transferência caiu seis por cento no bolo, vindo de 56 para 50%.

A LDO prevê que 33% dos recursos sejam destinados para Educação e 21% para Saúde. Dos 145 milhões de receita líquida.As despesas previstas cm pessoal estão noa faixa de alerta, ou seja, não há mais espaço para ampliar estes gastos que serão de R$ 148 milhões com pessoal, 37,4 milhões com terceirizadas, representando 50,94% da receita. Para o poder legislativo serão destinados 12 milhões, valor semelhante ao dos últimos dois anos. Valor semelhante, de R$11,2 milhões estão reservados para a manutenção da limpeza pública

A Secretária de Finanças Mariana Largura e a contadora Elisiane Schenatto discorreram sobre o projeto elaborado e tentaram demover os vereadores presentes, em número de nove, de que apresentem emendas, porque não há verbas e o trabalho resultante de qualquer alteração é grande.

Representantes de Conselhos Municipais como o dos Surdos, presidido por Felipe Possamai (foto ao lado) e da Assistência Social, presidido por Maria das Graças Lorenzini, discordam de que não devam haver emendas, pois consideram que a municipalidade não destina nenhum real aos Fundos que devem prover estes Conselhos.Segundo Maria da Graça, cada real investido em assistência social, na estrutura familiar e na educação de jovens, economiza três reais que deverão ir para a segurança pública.

Para Possamai há uma discrepância inaceitável no momento em que mais de R$ 779 mil são destinados ao Fundo de Cultura enquanto outros fundos não são atendidos pelo município. A explicação para tanto, segundo os técnicos da Secretaria é que uma lei municipal obriga à destinação de recursos à Cultura e este pode ser o caminho a ser seguido por outros Conselhos municipais, admitiu Felipe Possamai.

A condução dos trabalhos foi do vereador Volnei Christoffoli, que preside a comissão Comissão de Orçamento, Finanças e Contas Públicas da Câmara.