Justiça

Justiça Federal determina volta de sete líderes de facções a presídios gaúchos

(Foto: BM/divulgação)
(Foto: BM/divulgação)

Ao menos sete líderes de facções com atuação no Rio Grande do Sul e que estão reclusos na Penitenciária Federal de Campo Grande, devem retornar ao estado. Ao menos é o que determina a decisão do juiz Dalton Igor Kita Conrado, da 5ª Vara Federal do Mato Grosso do Sul.

A deliberação foi comunicada às 1ª e 2ª Varas de Execuções Criminais de Porto Alegre em 13 de agosto. A partir daí, os apenados têm 30 dias para serem transferidos.

(Foto: BM/divulgação)

Os detentos são: Márcio de Oliveira Chultz, Milton Melo Ferraz, Fábio Fogassa, Letier Ademir Silva Lopes, Jonatha Rosa da Cruz, Diego Moacir Jung e José Carlos dos Santos. Os presidiários estão no Mato Grosso do Sul desde julho de 2017.

Eles foram transferidos durante a realização da operação “Pulso Firme”. Outros 20 detentos dos presídios de Charqueadas e Central, em Porto Alegre, foram levados para Campo Grande, Porto Velho (RO) e Mossoró (RN).

Resposta

Por meio de conta oficial no Twitter, o secretário estadual de segurança pública, Cezar Schirmer, declarou que irá buscar apoio do Ministério Público (MP/RS) para tentar impedir o retorno dos detentos para o Rio Grande do Sul.

Confira publicação na íntegra

“Mais uma decisão da Justiça Federal na contramão da Segurança Pública gaúcha. Desta vez, um juiz de Mato Grosso determina o retorno para o RS de sete presos de alta periculosidade, que cumpriam pena em presídios federais graças ao esforço conjunto da Operação Pulso Firme. O enfrentamento ao crime, pela natureza da atividade e pelas dificuldades existentes, é difícil. Se o Judiciário não compreender que deve estar ao nosso lado, será impossível mudar esta realidade. Vamos, novamente, buscar o apoio do @mp_rs para recorrer desta temerária decisão”, salienta Schirmer.