O Brasil negou a extradição de Robinho à Itália, informou a agência “Ansa”, na manhã desta quinta-feira (3). De acordo com o veículo de comunicação italiano, a decisão se baseia no artigo 5 da Constituição Federal, que veta a transferência de cidadãos brasileiros condenados.
O ex-atacante do Santos e da Seleção Brasileira foi sentenciado a nove anos de prisão por envolvimento no estupro de uma jovem albanesa, em uma boate de Milão, no ano de 2013. O pedido de extradição foi realizado pelo Ministério da Justiça italiano, em outubro deste ano, cerca de nove meses depois da confirmação da sentença de Robinho pela Suprema Corte do país europeu.
Com a recusa, o ex-jogador só pode ser detido caso decida deixar o Brasil e ir para outros países. Outra possibilidade é a solicitação por parte dos italianos de prisão em território brasileiro.
Situação de Robinho
Em 19 de janeiro a Justiça da Itália julgou em terceira instância a situação do jogador Robinho e de seu amigo Ricardo Falco, acusados de terem cometido um estupro coletivo contra uma mulher albanesa. Em todas as três instâncias a dupla foi condenada a nove anos de prisão. Já no início do mês de outubro, o governo italiano pediu a extradição do ex-jogador. No dia 4 de julho de 2022 ele anunciou oficialmente a sua aposentadoria do futebol.
Com informações: Jovem Pan