Durante júri realizado nesta terça-feira (30) em São Sebastião do Caí, a Justiça aplicou uma medida de segurança com internação em hospital de tratamento psiquiátrico para o homem que tentou matar um policial militar ao fugir de uma barreira.
Acusado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), ele cometeu o delito em 15 de outubro de 2021 no entroncamento da ERS-122 com a ERS-452, em Bom Princípio, também no Vale do Caí.
Como já havia sido preso logo após o fato e, depois de estar no presídio de Sapucaia do Sul e posteriormente ser transferido para o Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre, o réu seguirá no mesmo local para dar sequência ao tratamento que recebe. Conforme a sentença, o período mínimo de tratamento será de dois anos, no próprio IPF, tendo em vista a periculosidade reconhecida por laudo médico.
A promotora de Justiça Graziela Lorenzoni, designada pelo Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ) do MPRS, foi a responsável pela acusação em plenário e explica que a decisão foi tomada porque o réu é inimputável, ou seja, por ter sido comprovado por psiquiatras que ele teve transtornos mentais e, desta forma, não ter como entender os atos que cometeu, não cabe penalização e sim uma medida de segurança.