Junho é o mês que marca a chegada do inverno climático, que é compreendido pelo trimestre dos meses de junho, julho e agosto. A estação mais fria do ano começará oficialmente, pelo critério astronômico, às 23h42 do dia 20 de junho e vai até 15h19 do dia 22 de setembro.
Segundo os prognósticos de clima da MetSul Meteorologia, em 2025, o mês de junho vai transcorrer com o Oceano Pacífico Equatorial em estado de neutralidade, portanto sem El Niño ou La Niña, depois da fase fria da La Niña ter terminado em fevereiro. No decorrer do mês se espera que as condições de neutralidade persistam no Oceano Pacifico com anomalias de temperatura da superfície do mar em torno de 0ºC, muito pouco negativas ou positivas, conforme a semana.
No Sul do Brasil, a perspectiva é de temperaturas mais próximas ou abaixo da média mais ao Sul da região, enquanto na maior parte do Sul as marcas no mês devem ficar ao redor ou acima da climatologia histórica.
Junho é um dos meses mais frios do ano e, assim, mesmo alguns dias com marcas perto ou pouco acima da média acabam tendo temperatura baixa durante o período noturno. O frio é a regra durante a noite.
O indicativo de marcas pouco acima ou acima da média se traduz em menor número de noites geladas e um maior número de tardes agradáveis e mesmo algumas quentes para os padrões desta época do ano. A primeira metade do mês deve ser mais fria e a segunda mais quente.
O mês começa ainda sob a influência da massa de ar frio que ingressou no final de maio e se projeta uma segunda incursão de ar frio para a segunda semana do mês. Já na segunda quinzena vão predominar os dias de temperatura acima da média e alguns muito acima da média com várias tardes agradáveis e algumas até quentes para os padrões desta época do ano.
Historicamente, o mês é marcado por alguns dias de frio muito intenso, geada e às vezes até neve. O mês está, juntamente com julho, entre os mais frios da climatologia anual no Sul do país e tem aumento da precipitação no Rio Grande do Sul e uma diminuição da chuva no Centro do Brasil.
No Rio Grande do Sul, pelos padrões históricos, junho costuma ser um mês chuvoso enquanto no Centro do Brasil se instala a estação seca, o que favorece o aporte de umidade em direção às latitudes médias como do Centro da Argentina, Uruguai e o estado gaúcho.