

É que, um ano antes das eleições presidenciais e nove meses depois de assumir a prefeitura da maior cidade do país, as críticas de todos os lados mostram que uma eventual candidatura do tucano João Doria Jr à presidência da república já nasceu morta.
E mesmo que ele tente dar à luz uma imagem de salvador da pátria em incontáveis viagens país afora sem outro motivo do que tentar mesmo emplacar a sua candidatura, é dentro de casa que o gato subiu no telhado.
Primeiro foi o próprio vice tucano como ele, que fez um vídeo dizendo que em nove meses não nasceu um prefeito. A reação do prefeito foi a pior possível, mostrando que o equilíbrio anterior e a outrora elegância ficaram mesmo no passado.
E, nesse fim de semana, os jornalões paulistas desancaram a bater no antes menino dourado e fizeram questão de mostrar em números e comparações que o tal joão trabalhador era mesmo puro marketing.
A Folha mandou Doria começar a trabalhar, o Estadão mostrou que a cidade só é linda no nome do programa marqueteiro aquele que fez o prefeito vestir um uniforme de gari de grife, e o Datafolha contabilizou a indignação dos paulistanos com um prefeito que prometeu muito e não entregou nada concreto até agora a não ser o cinza do concreto que ressurgiu com os grafites apagados.
Porque as pichações seguem por lá, assim como as filas na saúde, a cracolândia, as suspeitas de corrupção e os problemas diários da megalópole, que insistem em arranhar a imagem do bom gestor e do rico honesto e dar lugar ao prefake dos críticos.
Mas Doria ainda tem a tropa de choque das redes sociais e os meninos surtados do MBL a soldo pra tentar provar que o velho Doria da tevê ainda pode ser o novo na política.
No novo, mas sem os tucanos.
