Comportamento

Israel ataca infraestrutura do Hezbollah e destrói equipamentos de guerra e posições estratégicas

Ação foi uma resposta a disparos de morteiros e um ataque de mísseis; tensão na região é a maior desde 2006

(Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI)
(Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI)

Em meio a crescente tensão na fronteira norte de Israel, divisa com o Líbano, e incerteza de um envolvimento ou não do Hezbollah, grupo libanês, na guerra entre Israel e Hamas, que remonta ao dia 7 de outubro, as Forças de Defesa israelenses disseram ter atacado uma série de posições do grupo xiita no sul do Líbano. “Os caças da IDF atacaram a infraestrutura terrorista do Hezbollah, incluindo armas, postos e locais no Líbano”, escreveram em sua conta oficial no X (antigo Twitter).

Segundo eles, entre as infraestruturas atacadas foram destruídas armas, posições e locais utilizados pela organização. A ação foi uma resposta a disparos de morteiros e um ataque de mísseis do norte de Israel. Os ataque atuais, vindo dos dois lados, é a maior tensão na região desde 2006, quando as tropas israelenses e o Hezbollah travaram uma guerra, com intensas trocas de tiros durante 16 dias consecutivos e quase 50 mortes de ambos os lados.

Além do ataque no Líbano, o Exército israelense também informou que bombardeara a casa do vice-líder do gabinete político do Hamas, Saleh Al-Arouri, na cidade de Arura, perto de Ramallah. O aumento das ofensivas acontece em um momento em que Israel avança em direção a Faixa de Gaza para dar início a ofensiva terrestre que promete desde o começo da guerra, onde o número de mortos se aproxima de 10 mil e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, diz que não haverá cessar-fogo, porque isso implicaria na rendição de Israel.

Em cinco dias, a guerra completará um mês. Do total de vítimas fatais, 1.400 foram registradas em território israelense e 8.525 foram contabilizadas na Faixa de Gaza. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 3.500 crianças estão entre as mortes computadas desde o início do conflito, iniciado em 7 de outubro após ataque surpresa do movimento islamita em Israel. Na manhã desta terça, as Forças de Defesa de Israel disseram ter atacado 300 alvos ligados ao Hamas.

Fonte: Jovem Pan