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Inter atropela o Santos por 7 a 1 e aplica maior goleada do Brasileirão

Colorado destruiu o adversário desde o primeiro minuto e afastou ameaças do Z4

Inter atropela o Santos por 7 a 1 e aplica maior goleada do Brasileirão
Foto: Mauro Schaefer

Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete! O Inter destruiu o Santos, neste domingo, e fez a festa do Beira-Rio com a maior goleada do Brasileirão. O 7 a 1 definiu o banho de bola que o Colorado aplicou no Peixe para despachar de novo qualquer ideia de brigar contra a zona do rebaixamento.

A goleada leva o Inter a 35 pontos e à 12ª colocação, quatro pontos à frente do Goiás, primeiro na zona da degola. O Santos volta a afundar, com 30 pontos e em 18º no Z4.

Patrola colorada

O Inter atropelou com requintes de crueldade no primeiro tempo. As chances foram empilhando, todo o setor ofensivo participava em alta intensidade. A goleada surgiu antes do intervalo e era até injusta para a disparidade das duas equipes. A bola rolou por menos de um minuto e a pressão colorada já derrubou a zaga do Peixe. Antes do ponteiro virar, Wanderson recuperou bola na esquerda e cruzou na área de forma despretensiosa. Kevyson tentou cortar e mandou direto para o fundo das redes, o gol contra do 1 a 0.

Aos 4 Alan Patrick já mostrava que as costas da defesa iam ser uma freeway. Ele tocou para Valencia em velocidade, o equatoriano fintou o marcador e invadiu a área. Tentou chuveirar para Wanderson. A marcação chegou. Sobrou para Aránguiz, que chutou de primeira, mas mandou direto em tiro de meta.

Valencia perdeu sua primeira chance aos 12 minutos. Alan Patrick mandou com carinho na marca penal, ele tentou encobrir o goleiro e mandou sobre a meta. No lance seguinte, o Colorado não perdoou mais uma falha completa santista. Dodô recuou para ninguém e fez a assistência contra. Alan Patrick disparou livre e deu aquele totó para fazer o gol por cobertura e o 2 a 0.

O massacre continuava aos 16 minutos. Wanderson se livrou em velocidade, lançou e disse “faz” para Valencia. O equatoriano invadiu livre, caprichou, preparou, e chutou por cima de novo. As pouquíssimas oportunidades santistas ficaram limitadas a bolas aéreas. Aos 18, João Basso subiu livre na área do Inter e tentou o canto direito, mas Rochet foi lá espalmar. Valencia calibrou, tentou e, aos 26 minutos, chegou lá. Johnny recuperou na meia-lua e tocou rápido para o equatoriano. Dessa vez ele fulminou e apontou o 3 a 0 no placar.

Em nova tentativa aérea, Rincon botou a bola no poste de Rochet, aos 28. O Santos insistiu. Lucas Lima foi para cima do Inter, tirou de dois, a marcação fechou, ele voltou. Protegeu na meia-lua e desabou. A arbitragem deu a falta. Só que a cobrança foi ruim e encerrou o trabalho ofensivo da primeira etapa no Santos.

Pois era preciso tempo para outras várias chances coloraas. Valencia perdeu aos 35, em lance apertado com o goleiro.  Wanderson não perdoou. Aos 38, Aránguiz recebeu de costas e rolou para o atacante na corrida. Ele invadiu a área e mandou de chapa. O goleiro ainda tocou nela, mas passou para o 4 a 0. Um vareio no intervalo.

Maior goleada, ao natural

O Inter voltou duas marchas abaixo no segundo tempo e ainda assim era  o senhor da partida. Aos 5, René ganhou grande bola e inverteu para Bustos. O lateral disparou com ela, invadiu e tentou achar Valencia. A zaga cortou.

Nonato, conhecido dos colorados, entrou para tentar alguma coisa. Aos 7, ele disparou na esquerda e tentou achar Marcos Leonardo. Rochet encontrou a bola antes.

Na resposta do Inter, gol. Os comandados de Coude trocaram bola do jeito que queriam na frente da área. Até que Maurício protegeu e viu a chegada de Bustos. O lateral aproveitou a assistência e mandou um chutaço no canto esquerdo para o 5 a 0.

O Santos fez uma graça com Marcos Leonardo aos 13. Julio Furth achou o companheiro na meia-lua. Ele disparou a bomba  e acertou lá onde a coruja dorme, só que o travessão parou.

A maior goleada do Brasileirão estava encomendada. Aos 15, Alan Patrick avançou com muita liberdade e viu Valencia na esquerda. O equatoriano dominou, cortou para o meio e disparou a bomba do 6 a 0. Estava feita a missão, ele logo deu lugar a Pedro Henrique. Aránguiz também saiu para a entrada de Bruno Henrique.

Pode ter dedo do técnico em goleada? Pelo jeito pode. Luiz Adriano entrou no lugar de Alan Patrick e fez a combinação com o substituto de Valencia. Sim, Pedro Henrique ganhou na imposição física pelo meio e disparou. Viu o companheiro na entrada da área e fez a assistência. Luiz Adriano chutou na saída do goleiro e guardou o 7 a 0.

O Santos ainda fez um golzinho de honra. Max Silvera aproveitou erro na bola aérea. Rochet ainda tocou nela, mas a bola sobrou para o jogador santista carimbar as redes. Depois disso, a bola rolou tranquila, com gritos de olé e muita festa no Beira-Rio.

Fonte: Bernardo Bercht / Correio do Povo