A investigação criminal no Rio Grande do Sul ganhou uma ferramenta tecnológica de alto padrão para auxiliar na produção de provas mais qualificadas. É o sistema de identificação e comparação balística informatizado, um software de comparação balística informatizado que será usado pelo Instituto Geral de Perícias para aprimorar a atividade dos peritos criminais nos confrontos balísticos com grande número de materiais, além de contribuir para a formação de uma base de dados digitalizada do material periciado.
A solenidade que marcou o início da operação foi realizada na tarde da quinta-feira (17/3), no Palácio Piratini. A Juíza-Corregedora Taís Culau de Barros, esteve presente representando o Corregedor-Geral da Justiça, Desembargador Giovanni Conti. Estiveram presentes no anúncio o Governador Eduardo Leite, o Vice-Governador e Secretário da Segurança Pública, Delegado Ranolfo Vieira Júnior, o Procurador-Geral de Justiça do MP, Marcelo Dornelles e a Diretora-geral do IGP, Perita Criminal Heloísa Kuser.
Indexador balístico
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Informação está disponível na Página do Participante, junto ao Cartão de Confirmação. Provas ocorrem nos dias 3 e 10 de novembro.
O indexador balístico, um equipamento americano, custou cerca de R$ 4,5 milhões e foi comprado por meio de convênio entre o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, o Governo do Estado e o Ministério Público. O TJRS destinou R$ 3.328.840,00 do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (GMF). E o restante foi oriundo do MP.
O sistema está entre os mais avançados do mundo, utilizado pelas forças de segurança de mais de 80 países, como Estados Unidos, Canadá, Argentina, Dinamarca, Escócia, Reino Unido, Noruega e Suécia, e também pela Interpol (International Criminal Police Organization).
Com ele é possível realizar a correlação de elementos de munição previamente adicionados ao banco com as informações de uma nova inserção. Dessa forma, os peritos podem analisar se há conexão entre crimes cometidos com uso de armas de fogo, o que antes era tratado de forma isolada.
