Internada para tratar um câncer no Hospital Pompéia, uma paciente de 61 anos recebeu uma visita surpresa da sua cadela de estimação, a Pipoca. A ideia surgiu quando ela solicitou à voluntária do grupo Espanta Dodói do Hospital Pompéia que a deixassem ir para casa por alguns instantes apenas para visitar o animal.
Pelo fato de a paciente estar debilitada e internada há vários dias, o Espanta Dodói promoveu o encontro, que foi realizado no saguão do Hospital por questões de segurança. No dia e local marcado, o marido da paciente levou a Pipoca. O tempo todo ela pedia que a cadelinha fosse para o seu colo a fim de matar a saudade. Logo depois, a família levou a cadelinha embora e ela precisou voltar para o quarto.
“Sabemos que a saúde dela está frágil e é preciso ofertar a ela uma boa qualidade de vida, algo que garanta uma alegria no seu dia a dia. E sem dúvida esse reencontro possibilitou isso. Foi visível a felicidade dela em ver seu cachorrinho”, disse Andreia Veraschi Pacheco, terapeuta ocupacional e coordenadora do grupo Espanta Dodói do Hospital Pompéia.
Antes de autorizar a entrada do animal de estimação, a equipe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Pompéia (CCIH) orientou e acompanhou a adoção de todas as precauções necessárias para essa visita tão especial.
O grupo Espanta Dodói do Hospital Pompéia desenvolve diversas atividades que visam contribuir para a recuperação do paciente, de forma a minimizar o sofrimento provocado pela hospitalização.
Entre as ações estão o artesanato, o projeto da autoestima (como o corte de cabelo, a maquiagem, unha, barba, massagem e distribuição de kits de higiene), a biblioteca móvel, festa de aniversário, hora do conto e da pintura, além das atividades em datas comemorativas. O projeto é desenvolvido por um grupo de 22 voluntários, numa parceria do Pompéia com a ONG Parceiros Voluntários e estagiários de instituições de ensino superior.