Bento Gonçalves

Hospital de Veranópolis registra média diária de 90 atendimentos nos primeiros dias de 2022

(Foto: Ilustrativa)
(Foto: Ilustrativa)

Em decorrência do significativo aumento de casos positivos de Covid-19, o Hospital Comunitário São Peregrino Lazziozi, de Veranópolis, registrou aumento no número de atendimentos.

Os recorrentes sintomas respiratórios e outras intercorrências de saúde que precisam de atendimento especializado foram alguns dos responsáveis pelos dígitos registrados nos primeiros quatro dias de 2022. De acordo com as informações, a média registrada no início deste ano é de aproximadamente 90 atendimentos por dia.

Nesse sentido, grande parte das pessoas procura o hospital por conta de sintomas respiratórios que têm relação com a Covid-19 ou Influenza. Sendo assim, muitas delas precisam ser direcionadas para as Unidades Básicas de Saúde, o que acaba gerando um aumento na demanda da instituição.

Ocorre que, muito provavelmente, o fechamento da Unidade Sentinela é um dos fatores que tem motivado o aumento da procura pelo hospital, uma vez que não há mais espaço destinado apenas para atendimento de casos de Covid-19.

Entretanto, não é apenas em Veranópolis que a situação está se agravando. No Hospital Tacchini de Bento Gonçalves, por exemplo, a média de atendimentos nos últimos de 2021 que era de cerca de 50, chegou a 89 na última segunda-feira (03). Com isso, o tempo de espera por assistência chegou a 1h20.

Para amenizar os impactos do aumento da quantidade de pacientes, o Tacchini tomou uma série de medidas. Entre elas, está o reforço nas equipes multiprofissionais e a aplicação de medicações de ação rápida, que não necessitem de tempo de observação. Contudo, a diretora técnica do hospital, Nicole Golin, lembra que, mesmo assim, a capacidade de ampliação da estrutura é finita.

“Os pacientes que estão buscando atendimento apresentam sintomas leves na maioria dos casos, o que não gera ainda impacto nas internações, porém sobrecarrega muito o Pronto Socorro. Estamos fazendo todo o possível, mas temos limites de espaço físico, de equipe… Há casos em que a espera será inevitável. Se o número de atendimentos continuar nessa tendência de aumento nos próximos dias, certamente estaremos próximos de atingir a capacidade máxima da estrutura”, alertou.