Entidades que representam hospitais filantrópicos e prefeituras já pressionam o governo Leite por solução em repasses ao Estado na área da saúde. O montante total do valor pendente é cerca de R$ 765 milhões. Destes, R$ 589,5 milhões seriam destinados para prefeituras e R$ 175 milhões para hospitais filantrópicos e Santas Casas. Além deste valor, as instituições hospitalares reclamam de R$ 131 milhões em atrasos do IPE Saúde.
Esse déficit milionário é supostamente herdado da gestão passada. Há quatro anos, quando Sartori assumiu o governo, havia R$ 463 milhões por pagar: R$ 255 milhões para hospitais e R$ 208 milhões para as administrações municipais.
Atualmente, a maior parte do valor seria para as prefeituras, situação que preocupa a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs).
A nova secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, diz que será feita uma análise detalhada dos repasses.