Hospedagem Solidária terá novo endereço a partir deste sábado (25) em Caxias do Sul

A 5ª edição da Hospedagem Solidária, promovida pela Diocese de Caxias do Sul, por meio da Fraternidade O Caminho e da Pastoral das Pessoas em Situação de Rua, terá um novo espaço a partir deste sábado (25). Trata-se de dois pavimentos do prédio que abriga também toda a estrutura organizacional da Mitra Diocesana, na Rua Os Dezoito do Forte, 1771, em frente ao Colégio La Salle Carmo.

O espaço, no 2º e 3º andares do prédio que é de propriedade da Catedral Diocesana Santa Teresa D’Ávila e foi cedido temporariamente para o projeto, era utilizado por uma escola de educação de jovens e adultos e pré-vestibular. Os detalhes da nova alocação foram apresentados pelo bispo diocesano de Caxias do Sul, Dom José Gislon, pelo frei Pietro de São Damião e pela coordenadora da Pastoral das Pessoas em Situação de Rua, Terezinha Grasselli Mandelli, em coletiva de imprensa que contou também com a presença do pároco da Catedral, padre Volnei Junior Vanassi.

De acordo com Dom José, uma série de situações inviabilizaram a concretização da Hospedagem Solidária junto à Paróquia São Vicente de Paulo, no bairro Jardelino Ramos, por isso o projeto iniciou de forma emergencial, em 20 de maio, junto ao Salão Paroquial Sagrada Família, onde permaneceu até 08 de junho e, logo depois, passou para a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes.

“Esse prédio pertence a Paróquia Catedral e um andar é usado para Mitra diocesana. Foi uma cedência da catedral para que aqui se fizesse a hospedagem solidária e vamos contar com o trabalho dos Frei’s e também dos voluntários que sempre têm sido uma presença muito forte no trabalho de acolher justamente os moradores de rua” disse Dom José.

A capacidade será de acolher a cada noite aproximadamente 60 homens. A chegada deverá acontecer entre 19h30min e 20h30min, com posterior triagem, espaço para descanso, oferecimento do jantar, colchão para o pouso e, às 06h30min, o café da manhã.

De acordo com Dom José Gislon, a Igreja não pode se omitir diante da realidade e, por isso, foram buscadas alternativas para que o projeto pudesse acontecer, mesmo com as dificuldades.

“Nós não podemos, mesmo diante das dificuldades, virar as costas de quem fica na rua. Isso seria uma falta de caridade muito grande e falta de amor e sensibilidade por parte do ser humano que está mais fragilizado. Podemos dar graças a esta ação dos voluntários, dos médicos do mundo, dos Frei’s, da comunidade, da fraternidade da catedral junto com o padre Volnei e todas essa rede de bem feitores que ajudam neste projeto tão bonito”, salientou o bispo.