A Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Canoas, sob comando do delegado Robertho Peternelli, investiga o caso dos corpos de dois homens encontrados dentro do porta-malas de um veículo no final da noite dessa quarta-feira em Canoas, no limite com Esteio. Uma terceira vítima, ferida em estado grave, estava junto no banco traseiro do carro, que foi localizado na estrada Passo do Nazario, na ponte sobre o arroio Sapucaia.
Policiais militares do 15º BPM compareceram no local da dupla execução e da tentativa de homicídio. A área foi isolada para o trabalho do Departamento de Criminalística e Departamento Médico Legal do Instituto-Geral de Perícias (IGP). “Praticamente improvável que tenham sido mortos no local, mas levados até ali”, destacou o delegado Robertho Peternelli.
Não foi possível a identificação de nenhuma das vítimas que estavam em um Volkswagen Gol, de cor branca, com placas de Imbé. “Os corpos ainda não foram identificados”, enfatizou o delegado Robertho Peternelli. “O IGP vai colaborar provavelmente nesse sentido”, frisou. “A equipe Volante do DHPP fez o importante trabalho de investigação preliminar, levantando informações do local e pedindo as perícias necessárias”, acrescentou.
A posição do veículo na cena do crime, na mureta da ponte do riacho, chamou a atenção da equipe da DPHPP de Canoas. “Eles iam jogar o carro dentro, mas acabou que o carro atolou no meio do caminho e eles abandonaram o veículo ali mesmo”, resumiu.
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Não havia sinais de tiros. As vítimas apresentavam marcas de golpes na cabeça, como se fossem “socos, pedaço de pau ou instrumento contundente”. Segundo o titular da DPHPP de Canoas, pedaços de panos foram encontrados em volta dos pescoços. “Não sabemos se a morte foi por asfixia ou em decorrência das pancadas”, opinou.”Tudo isso o IGP também vai colaborar com a necropsia”, complementou. Ele observou ainda que o sobrevivente está “muito mal no hospital e em coma induzido”.
As linhas de investigação não estão definidas por enquanto. O delegado Robertho Peternelli avaliou que a identificação das vítimas é o primeiro passo. Ele não descartou que o autor ou autores do crime fossem conhecidos dos três homens. Outro importante passo do trabalho investigativo será em relação ao veículo, inclusive com direcionamento da atenção para Imbé, no Litoral Norte.
*Com informações do Correio do Povo
