Comportamento

Homem que vivia na rua assassina idosa que o acolheu e coloca fogo no corpo

Autor do crime tentou simular um desaparecimento para ficar na casa; senhora de 83 anos era conhecida por ser uma caridosa

assassinato
Foto: Reprodução Polícia de Norfolk

Um caso de um assassinato brutal chocou os moradores da pequena cidade Gorleston, no condado inglês de Norfolk. O caso ainda está em julgamento e os detalhes do ocorrido estão sendo revelados.

Patricia Holland, de 83 anos, era uma senhora conhecida pelos moradores da região por ser uma pessoa caridosa, mas ninguém esperava que essa qualidade fosse lhe trazer tantos problemas. Patricia vivia sozinha em uma casa e, em março de 2020, decidiu acolher Allan Scott, um homem de 42 anos que estava em situação de rua.

O que era para ser algo provisório durou mais do que o esperado e os dois dividiram o teto por mais de um ano. A relação não era boa e Patricia pediu para Allan deixar sua casa repetidas vezes. Segundo o promotor do caso, Allan bebia e ficava agressivo.

Allan estava decidido que não iria se mudar e pensou em um plano para ficar com a casa. Segundo as investigações, ele sabia que se ela morresse teria que se mudar, mas se Patricia desaparecesse ele poderia ficar por mais tempo.

Na madrugada do dia 24 para o dia 25 de julho de 2021, Allan atacou violentamente Patricia e depois queimou seu corpo em uma fogueira no quintal para tentar ocultar o corpo e destruir pistas do crime.

As investigações apontam que não sobrou muito do corpo da vítima após o fogo e os restos mortais ainda foram enterrados.

“Quando a polícia encontrou seu corpo queimado e carbonizado, restava tão pouco que não foi possível descobrir a causa de sua morte”, disse o advogado de acusação.

Levantou-se a suspeita de que Scott pudesse ter algum transtorno de personalidade ou que precisasse de um acompanhamento de um psiquiatra, mas ele foi avaliado como apto para ser julgado.

O veredito do caso deve ser dado nas próximas semanas. O julgamento deve ter duração de até três semanas.

Fonte: Primeira Hora