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Helder Barbalho é reeleito governador do Pará

Durante a campanha eleitoral, o emedebista prometeu adotar uma política de mudanças climáticas e se comprometeu a fortalecer a bioeconomia paraense

(Foto: José Cruz / Agência Brasil)
(Foto: José Cruz / Agência Brasil)

Helder Barbalho (MDB) confirmou o favoritismo e foi reeleito governador do Pará ainda no primeiro turno, neste domingo, 2. Com 73,7% das urnas apuradas, o emedebista tinha 69,39% dos votos válidos, superando Zequinha Marinho (PL), seu principal adversário no Estado, que contabilizava 981.908 votos (27,9%). Adolfo Vieira (PSOL), com 1,44% aparecia na terceira colocação por volta das 20h20. Barbalho, assim, constrói uma vitória tranquila, algo que não foi visto nas eleições de 2018. Na ocasião, o ex-ministro da Integração Nacional do governo Michel Temer precisou do segundo turno, desbancando Márcio Miranda (DEM) ao ficar com 55,43% dos votos. No pleito deste ano, o emedebista construiu uma coligação que reuniu mais de 15 partidos, de PT a PSDB, passando por siglas do Centrão, como o PP, por exemplo.

Nas últimas pesquisas antes da eleição, Helder Barbalho já era apontado como candidato favorito a faturar o pleito no primeiro turno. De acordo com o Ipec, o emedebista possuía 76% das intenções de votos, contra 19% de Zequinha Marinho. O resultado é reflexo da aprovação da população. Segundo as últimas informações do Ipec, 65% considera a atual gestão do governador ótima ou boa, enquanto apenas 9% avalia como ruim ou péssima. Durante a campanha eleitoral, Barbalho prometeu adotar uma política de mudanças climáticas, que inclui planos para setores ligados ao meio ambiente, sustentabilidade, regularização fundiária, entre outros. Além disso, o vencedor da disputa estadual também se comprometeu a fortalecer a bioeconomia paraense, entregando um Parque de Bioeconomia e Inovação em Belém e criando um espaço para financiar pesquisas entre vários setores da sociedade. O atual governador também falou em ampliar o número de escolas sob supervisão militar e concluir as obras de hospitais afastados da capital.

Fonte: Jovem Pan