Grupos de Apoio ao Luto estão disponíveis de forma online

A Apeme – Associação de Pequenas e Médias Empresas de Garibaldi sediou, nos últimos anos, os encontros presenciais do grupo de apoio ao luto na sede da entidade. Com a situação imposta pela pandemia, a comunicação está sendo feita de forma online. Devido a importância do tema, a Apeme divulga duas iniciativas que podem auxiliar quem está passando por momentos de luto e dificuldades.

A primeira delas é um Grupo de WhatsApp criado exclusivamente para pessoas que perderam alguém querido por morte. Conforme a psicóloga responsável pela ação, e especialista em luto, Franciele Sassi CRP 07/24082, “É um grupo que já acontece na modalidade presencial, mas devido à pandemia, optamos por ampliar as possibilidades. Prezando pelo cuidado ético, conforto e segurança de todos, a entrada de pessoas neste grupo passará antes pela avaliação da equipe de apoio. Este espaço pode ser usado como ferramenta de amparo para dias difíceis, por meio do compartilhamento de dicas, textos, orientações, reflexões e atividades que possam ajudar a enfrentar a dor, fortalecer e dar sentido à vida com a esperança de dias melhores.” As inscrições podem ser feitas pelo WhatsApp: (54) 99934-1643.

A segunda iniciativa vem de Caxias do Sul, do Instituto LUSPE (Luto, Separação e Perdas). O Grupo de Apoio Psicológico ao Luto pela COVID-19 é gratuito e aberto para todo tipo de perda por Coronavírus. As reuniões acontecerão online em encontros via Google Meet. A participação é livre e aberta a pessoas enlutadas por COVID 19 no Brasil todo.

O grupo de suporte propõe disponibilizar acesso seguro, sensível e instrumental para a travessia do enlutamento, mostrando caminhos de elaboração saudável nas mudanças impostas pelo luto no contexto das diferenças pela Covid-19. Preservando e discernindo pessoas de estatísticas, construindo e otimizando recursos de enfrentamento protetivos que permitam aos enlutados administrar a dor pelo isolamento desde o período do adoecimento, incluindo as memórias da confirmação do diagnóstico, na restrição de convívio, a dor da perda, a impossibilidade das despedidas em rituais, frente a retomada da vida e a necessidade de reasseguramento em meio a pandemia.