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Governo federal prevê que reforma da Previdência seja votada em junho

Governo federal prevê que reforma da Previdência seja votada em junho
Governo espera aprovar emenda que reforma a Previdência na Câmara no próximo mês (Foto: arquivo)

De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira, dia 11, a Previdência Social e as aposentadorias dos servidores públicos devem gerar prejuízos de mais de R$ 270 bilhões aos cofres públicos, em 2017. Além disso, o governo avalia que o déficit da Previdência pode consumir mais da metade de todo o dinheiro que o governo tem para investir.

Por isso, o governo espera antecipar a aprovação da reforma na Câmara dos Deputados. A expectativa é que o projeto seja votado no plenário da Casa já no mês de junho.

Para o vice-líder do governo na Câmara, deputado Benito Gama, do PTB baiano, a reforma é fundamental para garantir que todos os brasileiros possam se aposentar no futuro.

A reforma da Previdência é uma reforma necessária não somente aqui no Brasil, mas em todo mundo. Isso não é uma questão de governo e nem de Estado. Isso é uma questão de geração. Essa é uma discussão que uma geração está preparando para pagar a aposentadoria da outra. E, nessa discussão de geração nós não podemos nos omitir”.

Gama acredita que a votação no plenário da Casa vai atingir os 308 votos favoráveis que são necessários para a aprovação da proposta.

É uma discussão difícil, uma votação difícil, mas eu estou muito esperançoso na vitória”.

Na avaliação do economista do Departamento de Assuntos Fiscais e sociais do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima, as novas regras de aposentadoria vão garantir que os investimentos públicos sejam distribuídos de forma mais justa.

“O que a gente pensa é que, com a Reforma da Previdência, nós vamos ter uma eficiência locativa. Poderemos investir mais em saúde e educação, especialmente na primeira infância, para que no futuro ele tenha condições melhores de inclusão previdenciária”, acredita.

Por se tratar de uma proposta que altera a constituição, a reforma da previdência precisará passar por dois turnos de votação no plenário da Câmara, antes de seguir para o Senado.